quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SAPANÃ O VODUN FEITICEIRO !!!

SAPANÃ !!!
O VODUN DO PODER O DONO DA FEITIÇARIA E
DAS DOENÇAS.
NA REALIDADE SAPANÃ É UM VODUN DAS NAÇÕES JEJE, ÚNICO FILHO DE VENTRE DA VODUN NANÃ BOROKE CRIADO POR ORISÁ YEMANJÁ
E LEVADO A VIVER NA NIGÉRIA AONDE SEU CULTO SE DIFUNDIU POR TODA Á AFRICA.
O FATO DE TER SIDO LEVADO PARA A NIGÉRIA
FOI QUÊ CRIOU ESTÁ POLEMICA SOBRE SUA ORIGEM E SEU NOME, NA REALIDADE AO SER LEVADO PARA NIGÉRIA E DEVIDO AO SEU CARATER DE TEMIDO GUERREIRO E GRANDE FEITICEIRO
LEVOU O POVO DO LUGAR A TEMER PRONUNCIAR SEU NOME: (SAPANÃ) E PASSARAM
A CHAMA-LO POR NOMES COMO OBAOLUAYE: (OBALUAYE= REI SENHOR DONO DA TERRA) OU OMULÚ= O FILHO DO SENHOR, O QUÊ NA REALIDADE É COMO SE FOSSE (NO KANDOMBLÉ)
QUALIDADES DE SAPANÃ.
MAIS TARDE YEMANJÁ LEVA SEU FILHO DE VOLTA AO AO BENIN PARA RECONCILIA-LO
COM SUA MÃE DE VENTRE NANÃ BOROKE,
DESTA RECONCILIAÇÃO SE DÁ A VOLTA DO CULTO A SAPANÃ EM SEU PAIS DE ORIGEM
E TAMBÉM SE INSTALA A CONFUSÃO SOBRE A ORIGEM DESTE VODUN, QUE NA REALIDADE É
DE ORIGEM JEJE, MÁS CRIADO NA NÍGÉRIA,
AONDE RECEBEU OUTROS NOMES, MÁS DEPOIS VOLTA A SUA TERRA  NATAL AONDE FIRMA SEU
CULTO,  QUE FIQUE BEM CLARO QUE SEU
VERDADEIRO NOME É SAPANÃ E QUE OBALUAYE
E OMULU SÃO SEUS NOMES EM OUTRAS TERRAS
E AO MESMO TEMPO TORNARAM-SE QUALIDADES DESTE VODUN, E NÃO AO CONTRÁRIO COMO MUITAS NAÇÕES
NO BRAZIL QUEREM FAZER CRER.
 NAS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL: BATUQUE= (NAÇÕES DE: KABINDA, OYÓ,
JEJÊ, IJESÁ, NAGÔ E CONGO) SAPANÃ É UM VODUN MUITO AMADO E RESPEITADO, CONSIDERADO O REI DA NAÇÃO JEJÊ, VODUN
DONO DA FEITIÇARIA, DAS DOENÇAS E DAS PESTES, DA CLARESA E DE TUDO QUE É LIGADO
A TERRA POIS ELE É O SENHOR ABSOLUTO DA MESMA, ESTE FATO O LIGA ESTREITAMENTE A
AGRICULTURA, ESTÁ LIGADO TAMBÉM AO OCULTISMO E A MEDICINA.
A definição DO VODUN SAPANÃ é dada por Pierre Verger no livro Orisás da Editora Corrupio: O VODUN SAPANÃ nasceu em Empe, no território Tapa, também chamado, Nupe. Era um guerreiro terrível que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo. Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem. Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste."
VODUN SAPANÃ - segundo pesquisadores Obaluaiyê ou Omulu; SÃO QUALIDADES DESTE VODUN  da varíola, e de todas as doenças de pele, tanto pode provocá-las quanto curar as enfermidades, é cultuado na maioria dos ILÈS ASÉS do Brasil sendo muito respeitado e temido por todos seguidores das Religiões Afro-brasileiras.
Costuma-se dizer que o nome Sapanã é tabu, preferindo-se referir-se a ele como Obaluaiyê ou Omolu, ainda que no Batuque do Rio Grande do Sul este nome seja pronunciado sem temor e neste
Estado seu nome é pronunciado como realmente
É: SAPANÃ.
Em alguns lugares do BRASIL, ERRONEAMENTE
Sapanã seria simplesmente uma das "qualidades" ou manifestações de Obaluaiyê e de Omulu, estreitamente ligado ao fogo e à sexualidade.

Sakpata - é a denominação fon do Vodum do panteão da terra. É o grande Ayi-vodun dos Ewe-fon, por isso intitulado Ayinon (o dono da terra). Considerado filho mais velho de Mawu ele é enfim, o Rei do Mundo, originariamente vodun senhor da varíola e, por extensão, de inúmeras enfermidades contagiosas que deformam o corpo. Todo o povo fon o teme enormemente e o cultua fervorosamente e possui uma grande quantidade de representações, cada uma sendo um aspecto de doenças e infecções.
A tradição aponta a origem do culto de Sakpatá na localidade de Kpeyin Vedji, um enclave iorubá dentro do território mahi a noroeste de Abomei. Desta dupla procedência permanece a curiosidade de que Sakpatá é considerado uma divindade iorubá ("nagô") pelos fon e gun ("jêje") pelos iorubás.
Kohossú, cujo nome significa "Rei da Lama" é o pai de todos os Sakpatás;
Nyohwe Ananú, dona da água parada que mata de repente é a mãe, e são ambos filhos de Nà Buùku.
Da Zodji, envia a disenteria e os vômitos, considerado o mais velho de todos. Ele não tem braços ou pernas e é carregado numa padiola, mas tem o poder da invisibilidade e, apesar do defeito físico, comanda todos os Sakpatás.
Da Langan come a carne das pessoas ainda vivas.
Da Sinji traz as inchações e tromboses.
Aglossuntó é responsável pelas feridas e chagas que nunca cicatrizam.
Adohwan castiga perfurando os intestinos.
Avimadjé é o que leva as almas dos que morreram punidos por Sakpatá.
Bossu-Zohon é o grande feiticeiro.
Alogbê possui cinco braços e é ligado aos tohossú
Adan Tanyi é filho de Da Zodji, e traz a lepra.
Suvinengué um abutre com cabeça humana e é filho de Da Langan.

Existem várias outras denominações: Agbologbodji, Tonekpó, Gbazu, Ahossú Ganhwa, Kpadadadaligbo (que é fêmea) etc., cujos nomes, atribuições e lugar dentro da "família" varia de região para região.
Uma outra tradição conta que Sakpatá é uma divindade dupla, tanto macho como fêmea. O macho sendo Da Zodji e a fêmea sua irmã Nyohwe Ananu, gêmeos nascidos do primeiro parto da entidade andrógina Mawu-Lissá.

Sakpatá é cultuado em seus templos sob um aspecto duplo. Possui o aspecto Jeholú ("Rei das Jóias", que seriam as pústulas trazidas pela varíola) que é tratado internamente e não recebe sacrifícios de sangue diretamente, mas é lustrado com uma mistura de sangue e azeite de dendê e envolto por panos. O aspecto Zun-holú ("Rei da Floresta") fica do lado de fora, recebe os sacrifícios de sangue diretamente sobre ele e é coberto por rodilhas de ramos secos da palmeira de ráfia (Raffia vinifera) palha-da-costa, e é um montículo que pode ser mais alto do que um homem. Os sacerdotes e fiéis o tratam como um ente vivo, o reverenciam, abraçam, etc. Zun-holú de tamanhos mais modestos podem ser vistos diante dos hunkpame de outros voduns, sobretudo nos de Heviossô.
A iniciação de Sakpatá entre os fon consiste em duas partes. Na primeira e mais longa, os neófitos permanecem no hunkpame vários meses submetendo-se a disciplina rígida de silêncios, jejuns, aprendizagem de cânticos e danças rituais e nesta eles são chamados de agamassi. No final desta fase, as famílias juntam dinheiro para realizar um grande ritual, no qual os neofitos morrem simbolicamente e ficam escondidos por três dias dos olhos de todos, e depois são trazidos para fora enrolados em mortalhas e são publicamente "ressucitados" pelo Aklunon (ministro do culto). A partir daí eles recebem seus nomes de iniciação e passam a ser chamados de anagonu, por causa da acreditada origem nagô do vodun; ou "Azonsi", que em francês se escreve azonsu
No antigo Reino do Daomé, o culto de Sakpatá era olhado com suspeita, às vezes banido (e o foi, definitivamente, de Abomei). Uma vodunsi de Sakpatá não pode ser dada como esposa para o rei, e havia sempre a suspeita maior de que seus sacerdotes espalhavam deliberadamente a doença para aumentar seu poder. Mas outra questão importante neste caso é o fato de que Sakpatá abertamente desafia o poder real portando os títulos de Ayinon e Jeholú, que são títulos que o rei também possui.
SAPANÃ
VODUN masculino das doenças, em especial de pele, e da varíola., VODUN da varíola e da peste, cujo nome é considerado tabu. Filho de Nanã,IRMÃO DE OSUMARE, ELEGBARÁ, YEWA
E LOKÔ, SAPANÃ ficou muito doente e fraco e foi por ela abandonado,  SENDO CRIADO E AMADO por YEMANJÁ COMO SENDO  SUA  MÃE VERDADEIRA. É representado com o rosto e o corpo cobertos por véus e vestes de palha, porque para os humanos é proibido ver seu rosto, e pelo respeito que devemos a este poderosíssimo VODUN. Quando se incorpora, dança em convulsões e tremendo(QUANDO DA SUA PASSAGEM DE SAPANÃ SAKPATÁ, alquebrado, com grande sofrimento Dependendo da qualidade, é considerado companheiro inseparável de Ogun (orisá da guerra) E DO VODUN ELEGBARÁ: costuma-se chamá-lo de "homem da encruzilhada". É um dos VODUNS  mais prestigiados no Brasil.
É o Sol, a quentura e o calor do astro rei. É o Senhor das pestes, das moléstias contagiosas, ou não. É o rei da Terra, do interior da Terra. Está no organismo, no funcionamento do organismo. Na dor que sentimos pelo mau funcionamento dos órgãos, ou por uma queda, corte ou queimadura. Rege a saúde, os órgãos e o funcionamento destes. Ele trata do interior, fundamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias.
Sakpata - é a denominação fon do Vodum do panteão da terra. É o grande Ayi-vodun dos Ewe-fon, por isso intitulado Ayinon (o dono da terra). Considerado filho mais velho de Mawu ele é enfim, o Rei do Mundo, originariamente vodun senhor da varíola e, por extensão, de inúmeras enfermidades contagiosas que deformam o corpo. Todo o povo fon o teme enormemente e o cultua fervorosamente e possui uma grande quantidade de representações, cada uma sendo um aspecto de doenças e infecções.
A tradição aponta a origem do culto de Sakpatá na localidade de Kpeyin Vedji, um enclave iorubá dentro do território mahi a noroeste de Abomei. Desta dupla procedência permanece a curiosidade de que Sakpatá é considerado uma ORISÁ PELOS iorubá ("nagô") E UM VODUN pelos fon e gun ("jêje") TAMBÉM CHAMADO DE: Kohossú, cujo nome significa "Rei da Lama" é o pai de todos os Sakpatás;
Nyohwe Ananú SERIA SUA IRMÃ, dona da água parada que mata de repente, e são ambos filhos de NàNÃ Buùku.
SAKPATÁ Da Zodji, envia a disenteria e os vômitos, considerado o mais velho de todos., E tem o poder da invisibilidade  e comanda todos os Sakpatás.
Da Langan come a carne das pessoas ainda vivas.
Da Sinji traz as inchações e tromboses.
Aglossuntó é responsável pelas feridas e chagas que nunca cicatrizam.
Adohwan castiga perfurando os intestinos.
Avimadjé é o que leva as almas dos que morreram punidos por Sakpatá.
Bossu-Zohon é o grande feiticeiro.
Alogbê possui cinco braços e é ligado aos tohossú
Adan Tanyi é filho de Da Zodji, e traz a lepra.
Suvinengué um abutre com cabeça humana e é filho de Da Langan.
Existem várias outras denominações: Agbologbodji, Tonekpó, Gbazu, Ahossú Ganhwa, Kpadadadaligbo (que é fêmea) etc., cujos nomes, atribuições e lugar dentro da "família" varia de região para região.
Uma outra tradição conta que Sakpatá é uma divindade dupla, tanto macho como fêmea. O macho sendo Da Zodji e a fêmea sua irmã Nyohwe Ananu, gêmeos nascidos do primeiro parto da entidade andrógina Mawu-Lissá.
Sakpatá é cultuado em seus templos sob um aspecto duplo. Possui o aspecto Jeholú ("Rei das Jóias", que seriam as pústulas trazidas pela varíola) que é tratado internamente e não recebe sacrifícios de sangue diretamente, mas é lustrado com uma mistura de sangue e azeite de dendê e envolto por panos. O aspecto Zun-holú ("Rei da Floresta") fica do lado de fora, recebe os sacrifícios de sangue diretamente sobre ele e é coberto por rodilhas de ramos secos da palmeira de ráfia (Raffia vinifera) palha-da-costa, e é um montículo que pode ser mais alto do que um homem. Os sacerdotes e fiéis o tratam como um ente vivo, o reverenciam, abraçam, etc. Zun-holú de tamanhos mais modestos podem ser vistos diante dos hunkpame de outros voduns, sobretudo nos de Heviossô.

A iniciação de Sakpatá entre os fon consiste em duas partes. Na primeira e mais longa, os neófitos permanecem no hunkpame vários meses submetendo-se a disciplina rígida de silêncios, jejuns, aprendizagem de cânticos e danças rituais e nesta eles são chamados de agamassi. No final desta fase, as famílias juntam dinheiro para realizar um grande ritual, no qual os neofitos morrem simbolicamente e ficam escondidos por três dias dos olhos de todos, e depois são trazidos para fora enrolados em mortalhas e são publicamente "ressucitados" pelo Aklunon (ministro do culto). A partir daí eles recebem seus nomes de iniciação e passam a ser chamados de anagonu, por causa da acreditada origem nagô do vodun; ou "Azonsi", que em francês se escreve azonsu
No antigo Reino do Daomé, o culto de Sakpatá era olhado com suspeita, às vezes banido (e o foi, definitivamente, de Abomei). Uma vodunsi de Sakpatá não pode ser dada como esposa para o rei, e havia sempre a suspeita maior de que seus sacerdotes espalhavam deliberadamente a doença para aumentar seu poder. Mas outra questão importante neste caso é o fato de que Sakpatá abertamente desafia o poder real portando os títulos de Ayinon e Jeholú, que são títulos que o rei também possui.
Nomes DADOS AO VODUN SAPANÃ EM OUTRÁS NAÇÕES
Obàluáyê "Rei senhor da Terra", Omolu "Filho do Senhor", Sakpata "Dono da Terra" são os nomes dados a Sànpònná (um título ligado a grande calor o sol - também é conhecido como (Babá Igbona = pai da quentura)VODUN da varíola e das doenças contagiosas, é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. Outra corrente os define como: Obàluáyê: Obá - ilu; aiye; Rei, dono, senhor; da vida; na terra; Omolu; Omo-ilu e OMOLU: FILHO DO SENHOR E  Rei, dono, senhor; da vida.
Dança: GEJÔ
E Opanijé (cuja tradução é: ele mata qualquer um e come), dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu sofrimento, coceiras e tremores de febre.
Tem como emblema o Sasará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como "varre" as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação a terra. Na Nigéria os Owo Érindínlogun adoram Obàluáyê e usam, no punho esquerdo, uma tira de Igbosu (pano africano) onde são costurados cauris esó (búzios).
Vestimenta
A vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. É composta de duas partes o "Filá" e o "Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte. A palha da costa é mais encontrada no norte do Brasil.
A festa anual DO VODUN SAPANÃ é o [Olubajé] (Comida do rei senhor). São feitas e destribuídas no mínimo nove iguarias da culinária afro brasileira (comida ritual), seus "filhos" devidamente "ocupados" e paramentados oferecem  aos convidados e assistentes, em folhas de mamona [ilará] ou bananeira (aguêde), no sentido de prolongar a vida e trazer saúde .
Seu parentesco com OS VODUNS OSUMARÊ E LOKO é observado em QUASE TODAS AS NAÇÕES NO BRASIL (vindo de [Aise] segundo uns e [Adja Popo] segundo outros), onde pode se ver uma lança (oko SAPANÃ) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens superpostas, também em Fita próximo de [Pahougnan], território [Mahi], onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (SAPANÃ), [Dan] (Oxumare) e seu filho [Loko]

Brasil

No Brasil é conhecido como SAPANÃ NAS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL= (BATUQUE) E DO NORTE E PARTE DO NORDESTE DO BRASIL, NAS NAÇÕES JEJÊ, Obaluaiyê E OMULU no Kandomblé, como Obaluaê na Umbanda. Obaluaiê no Xambá. Seus filhos são sérios, calados, as vezes alegres e ingênuos demais, porém são observadores e espertos. Também seus filhos tem muitos problemas de saúde. É sincretizado como São Roque na forma de Obaluaiyê. Na forma mais velha de Omulu, é sincretizado como São Lázaro.

definição de Sapanã é dada por Pierre Verger no livro Orixás da Editora Corrupio: Sapanã nasceu em Empe, no território Tapa, também chamado, Nupe. Era um guerreiro terrível que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo. Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem. Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste."
SAPANÃ é o VODUN da varíola, e de todas as doenças de pele, tanto pode provocá-las quanto curar as enfermidades, é cultuado na maioria dos terreiros do Brasil sendo muito respeitado e temido por todos seguidores das Religiões Afro-brasileiras.
Costuma-se dizer que o nome Sapanã é tabu, preferindo-se referir-se a ele como Obaluaiyê ou Omolu, ainda que no Batuque do Rio Grande do Sul este nome seja pronunciado de maneira genérica

Um Itan de SAPANÃ

Assim, chegou Sapanã em território Mahi, no Daomé. A terra dos Mahis abrangia as cidades de Savalu e Dassa Zumê no Benim.
Quando souberam da chegada iminente de Sapanã, os habitantes desta região, apavorados, consultaram um adivinho. E assim ele falou:- "Ah! O Grande Guerreiro chegou de Empê! Aquele que se tornará o senhor do país! Aquele que tornará esta terra rica e próspera, chegou! Se o povo não o aceitar, ele o destruirá!
É necessário que supliquem a Sapanã que os poupe. Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste:ABADO=MILHO TORRADO, DOBÚRU= PIPOCA, AMENDOIN TORRADO, E, inhame pilado, feijão, farinha de milho, azeite de dendê, picadinho de carne de bode e muito, muito DOBURÚ= pipoca!
Será necessário também que todos se prosternem diante dele, que o respeitem e o sirvam. Logo que o povo o reconheça como pai, Sapanã não o combaterá, mas protegerá a todos!"
Quando Sapanã chegou, conduziu seus ferozes guerreiros, os habitantes de Savalu e Dassa Zumê no Benim reverenciaram-no, encostando suas testas no chão, e saudaram-no:
“ABAWÔ” "Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!"

Respeito e Submissão!

Sapanã aceitou os presentes e as homenagens, dizendo: "Está bem! Eu os pouparei! Durante minhas viagens, desde Empê, minha terra natal, sempre encontrei desconfiança e hostilidade. Construam para mim um palácio. É aqui que viverei a partir de agora!"
Sapanã instalou-se assim entre os Mahis. O país prosperou e enriqueceu e o Grande Guerreiro não voltou mais a Empê, no território Tapá, também chamado Nupê.
Sapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas. Ele tem também o poder de curar. As doenças contagiosas são, na realidade, punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal. Seu verdadeiro nome é perigoso demais pronunciar. Por prudência, é preferível chamá-lo Obaluaiyê, o "Rei, Senhor da Terra" ou Omolu, o "Filho do Senhor".
Quando Sapanã instalou-se entre os Mahis recebeu, em uma nova terra, o nome de Sakpatá. Aí, também, era preferível chamá-lo Ainon, o "Senhor da Terra", ou, então, Jeholú, o "Senhor das pérolas".
O fato de ser chamado Jeholú e Ainon causou mal-entendidos entre Sakpatá e os reis do Daomé, pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados, os Jeholú de Abomey expulsaram, várias vezes, Jeholú Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar momentaneamente, à terra dos Mahis.
Jeholú Ainon vingou-se: vários reis daomeanos morreram de varíola! Abawo e  Atotô! é a sua saudação.

Saudação do VODUN SAPANÃ: ABAWO!!!  ATOTO E ATOTO HUM !!!Dia da Semana: Quarta-feiraNúmero: 07, 09 e seus múltiplosCor: Vermelho e preto, roxo com preto ou lilas com brancoFIOS DE CONTAS: 1em1, dependendo da qualidade do orixá varia a cor.
COMIDA PRINCIPAL:DOBURÚ= (Pipoca), feijão PRETO torrado, amendoim TORRADO, ABADO= milho torrado
Qualidades:
SAPANÃ JUBÍTEÍ ou Jagun Agbagba = ligação com Oyá (cor preto e vermelho 1 EM 1)
Sapanã Jubetei ou Arawe/Arapaná = ligação com oyá (lilás com branco 1 EM 1)
SAPANÃ BELUJÁ: preto e vermelho de um em umSAPANÃ/Sapata/Sakpatá = O MAIS VÉLHO, (preto e vermelho 9 EM  9)SAPANÃ: Savalu/Sapekó (ligação com Nana) = muito raro, este VODUN praticamente não se vê nos templos (roxo)SAPANÃ: Gama ou Arinwarun (wariwaru) = título de SAPANÃ (lilás e branco 1 EM 1)SAPANÃ: Azoani = ligação com Yemanjá e Oyá (preto com vermelho 1 EM 1)IGBÁ= (VASILHA): OBERÓ=(ALGUIDAR), PORONGO
PORÉM NA VERDADE SÃO SÓMENTE 3 ÁS QUALIDADES DE SAPANÃ MAIS CULTUADAS
NO RIO GRANDE DO SUL. (SALVO ALGUMAS EXEÇÕES)
SAPANÃ JUBITEI.
SAPANÃ BELUJÁ.
SAPANÃ SAKPATÁ= (SAPATÁ).
PEDRA PRECIÓSA: ONIX, PÉROLASFERRAMENTAS: Sásárá, vassoura, cachimbo, revolver (todas armas de fogo), favas, moedas e búzios.AVES: AKIKÓ Carijó, AKIKÓ VERMELHO E PRETO QUATRO PÉS:CARNEIRO E OU Cabrito Branco
METAL: chumbo.
CORES: Preto, branco e vermelho.
PARTES DO CORPO: a pele e os sangue, CRANIO E A LINGUA.
ELEMENTOS DA NATUREZA: Terra e fogo do interior da Terra.
DOMÍNIOS: Doenças epidémicas, cura de doenças, saúde, vida e morte, FEITIÇARIA
Arquétipopessoas com tendências masoquistas, que gostam de exibir seus sofrimentos e as tristezas das quais tiram uma satisfação íntima. Pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida lhes corre tranquila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. Pessoas que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais"
 os filhos deste VODUN: tem o poder de enviar e curar doenças epidêmicas e individuais pelo que seu culto apresenta rígidas normas e proibições, para evitar que se encolerize. são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim. Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais otimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom. Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice. Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no ato, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. adoram irritar as pessoas; alguns são lentos, exigentes e reclamam de tudo. São reprimidos, amargos e vingativos. É difícil relacionar-se com eles. Parece que são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestativos e trabalhadores. SABEM SER AGRADAVEIS E  São amigos de verdade.
OBS: não devemos nos esquecer de quê: em todas as qualidades e defeitos dos filhos e filhas de SAPANÃ dependem também da criação da pessoa bem como de seu junto quê influencia em muito seus filhos.
ITÃN DO NASCIMENTO DE SAPANÃ
Nanã era considerada a VODUN mais guerreira do Dahomei. Um dia, ela foi conquistar o reino do ORISÁ OSALÁ e se apaixonou por ele. Mas este não queria se envolver com outro Orixá que não fosse sua amada esposa Yemanjá. Por isso, explicou tudo A VODUN NANÃ, mas ela não se fez de rogada. Sabendo que Osalá adora vinho de palma, embriagou-o. Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por Nanã, que acabou ficando grávida. Mas, por ter transgredido uma lei da natureza, deu à luz um menino horrível; não suportando vê-lo, lançou-o no rio. A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada; por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros voduns,porém YEMANJÁ ao ver aquéle bebe sendo jogado ao rio imediatamente péga-o e trata curando-o assim de todas as suas enfermidades e deformidadese em seguda chama seu filho O ORISÁ OGUN e manda que ele faça uma roupa de MARIWO= RÁFIA PARA COBRIR ENTÃO O VODUN SAPANÃ. uma espécie de fibra de palmeira – que lhe cobriu todo o corpo. Com esse traje ele CRESCEU e passou a ir as festas e em uma destas festas ele despertou a curiosidade de todos, que queriam saber quem era o VODUN misterioso. YNHANÇÃ , a mais curiosa de todos, aproximou-se; nesse momento, formou-se um turbilhão e o vento levantou a palha, revelando um rapaz BELISSIMO. Desde então os dois O VODUN SAPANÃ E A ORISÁ YÁMESAN VIVEM juntos e reinam sobre os mortos. ABAWO BABÁ MÍ !!! = FORÇA E ASÉ MEU PAI !!!.Este VODUN é conhecido por sua fúria e vingança contra malfeitores e pessoas que tratam as coisas sem o devido respeito e honestidade, é muito respeitado em todas as Nações da África ao Brasil. Pertence a Sapanã todas as doenças materiais e espirituais, principalmente as doenças de pele, como varíola e a lepra, com estas normalmente castiga quem merece. Uma de suas missões no mundo material e espiritual, é varrer as coisas que não tem mais utilidade, por este e outros motivos, é um dos VODUNS que responde junto com os ORISÁS SÀNGÓ e YÁMESAN = (YNHANÇÃ) pelos processos de desencarnação, pelos cemitérios, pela destruição e em defesa dos espíritos maléficos.
Um Itãn de Sapanã
Assim, chegou
Sapanã em território Mahi, no Daomé. A terra dos Mahis abrangia as cidades de Savalu e Dassa Zumê no Benim.
Quando souberam da chegada iminente de
Sapanã, os habitantes desta região, apavorados, consultaram um adivinho. E assim ele falou:- "Ah! O Grande Guerreiro chegou de Empê! Aquele que se tornará o senhor do país! Aquele que tornará esta terra rica e próspera, chegou! Se o povo não o aceitar, ele o destruirá!
É necessário que supliquem a
Sapanã que os poupe. Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste: inhame pilado, feijão, farinha de milho, azeite de dendê, picadinho de carne de bode e muita, muita pipoca!
Será necessário também que todos se prosternem diante dele, que o respeitem e o sirvam. Logo que o povo o reconheça como pai, Sapanã não o combaterá, mas protegerá a todos!"
Quando
Sapanã chegou, conduziu seus ferozes guerreiros, os habitantes de Savalu e Dassa Zumê no Benim reverenciaram-no, encostando suas testas no chão, e saudaram-no:
"Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!"
Respeito e Submissão!
Sapanã aceitou os presentes e as homenagens, dizendo: "Está bem! Eu os pouparei! Durante minhas viagens, desde Empê, minha terra natal, sempre encontrei desconfiança e hostilidade. Construam para mim um palácio. É aqui que viverei a partir de agora!"
Sapanã instalou-se assim entre os Mahis. O país prosperou e enriqueceu e o Grande Guerreiro não voltou mais a Empê, no território Tapá, também chamado Nupê.Sapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas. Ele tem também o poder de curar. As doenças contagiosas são, na realidade, punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal. Seu verdadeiro nome é perigoso demais pronunciar. Por prudência, é preferível chamá-lo Obaluaiyê, o "Rei, Senhor da Terra" ou Omolu, o "Filho do Senhor".
Quando
Sapanã instalou-se entre os Mahis recebeu, em uma nova terra, o nome de Sakpatá. Aí, também, era preferível chamá-lo Ainon, o "Senhor da Terra", ou, então, Jeholú, o "Senhor das pérolas".
O fato de ser chamado Jeholú e Ainon causou mal-entendidos entre Sakpatá e os reis do Daomé, pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados, os Jeholú de Abomey expulsaram, várias vezes, Jeholú Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar momentaneamente, à terra dos Mahis.
CONCLUSÃO: O VODUN SAPANÃ É UM
VODUN ESPECIAL E MUITO LIGADO A
JUSTIÇA ALÉM DA LUZ DA FORÇA DAS
DOENÇAS, CURAS E FEITIÇARIAS,
TAMBÉM AO NASCIMENTO E MORTE,
AO CRESCIMENTO INTERIOR,
AJUADANDO TAMBÉM NA FALA
POIS É DONO DA LINGUA,AOS
MISTÉRIOS NOS AJUDANDO ASSIM
NA VISÃO EM RELAÇÃO AOS BUZIOS,
NOS AJUDA TAMBÉM EM RELAÇÃO
A CABEÇA POIS É DONO DO CRANIO E
MUITAS OUTRÁS MARAVILHAS.
QUERIDOS IRMÃOS DE FÉ ESPERO TER SATISFEITO À TODOS COM UM POUCO DO MEU CONHECIMENTO E PESQUISA !!!
MODUPÉ OLORUN !!!
KOLOFÉ OLORUN A TODOS !!!












BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ !!!