sexta-feira, 4 de março de 2011



KABINDA NÓSSA NAÇÃO !!! BANDEIRA DA KABINDA EM MEU ILÈ ASÉ !!!





BANDEIRA CRIADA POR MIM, PARA O MEU ILÈ ASÉ !!!


A Historia do Povo Bantu

A grande maioria dos 11.000.000 habitantes que formam a população de Angola, são de origem Bantu. No entanto, outra considerável parte é formada por misturas que começaram muito cedo: primeiramente. entre os diversos grupos que migraram para o território e depois com Europeus (na grande maioria Portugueses) durante a colonização.

Existem ainda algumas minorias que não são Bantu, como os Bochimane e um considerável número de Europeus. Há 3000 ou talvez 4000 anos atrás, os Bantu sairam da selva equatorial (a região que é hoje ocupada pelos Camarões e pela Nigéria) e dividiram-se em dois movimentos diferentes: para o Sul e para Este criando a maior migração jamais vista na áfrica. De causa desconhecida, esta migração continuou até ao século XIX. A selva equatorial era uma área de passagem impossível. Só o machado ou o cutelo, a rápida e nutritiva produção de banana e o inhame possibilitaram uma façanha que durou séculos. O excelente nível de nutrição deu lugar a uma invulgar explosão demográfica. A exuberância da selva equatorial, os rios e lagos das grandes savanas, tão bons para a agricultura e a descoberta do ferro - um mineral muito comum na áfrica - deram força à grande aventura. Caminhando sempre em direcção ao Sul. estes vigorosos, armados, organizados e jovens povos, venceram e fizeram escravos os indefesos pigmeus e os Bochimane.
O nome Bantu não se refere a uma unidade racial. A sua formação e migração originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500 povos Bantu. Assim, não podemos falar de uma raça Bantu, mas sim de povo Bantu, isto significa uma comunidade cultural com uma civilização comum e linguagens similares. Depois de muitos séculos de movimentações, cruzamentos, guerras e doenças, os grupos Bantu mantiveram as raízes da sua origem comum. A palavra Bantu aplica-se a uma civilização que manteve a sua unidade e foi desenvolvida por pessoas de raça negra. O radical ntu, vulgar para a maioria das línguas Bantu, significa homem, ser humano e ba é o plural. Assim, Bantu significa homens, seres humanos. Os dialectos Bantu, e existem centenas, têm uma tal semelhança que só pode ser justificada por uma origem comum. Os povos Bantu, além do semelhante nível linguístico, mantiveram uma base de crenças, rituais e costumes muito similares; uma cultura com características idênticas e específicas que os tornam semelhantes e agrupados.
Fora da sua identidade social, são caracterizados por uma tecnologia variada, uma escultura de grande originalidade estilística, uma incrível sabedoria empírica e um discurso forte e interessante com sinais de expressão intelectual. As línguas faladas hoje em Angola, são por ordem de antiguidade: Bochiman, Bantu e Português. Das três só o Português tem uma forma escrita. Os dialectos Bantu, apresentam uma unidade genealógica. Homburger, um eminente estudioso do Bantu diz que o primeiro ponto obtido no domínio da linguística comparada foi a unidade dos povos Bantu. Também diz, tendo em conta a história desta unidade, que os primeiros descobridores Portugueses viram que os Angolanos conseguiam comunicar com os povos da costa Moçambicana. Os Bantu Angolanos estão divididos em 9 grupos etnolinguísticos: Quicongo, Quimbundo, Luanda-Quioco (Tchôkwe), Mbundo, Ganguela, Nhaneca-Humbe, Ambó, Herero e Xindonga, que por seu turno estão subdivididos em cerca de 100 subgrupos, tradicionalmente chamadas tribos.


Nação kabinda


A Nação Kabinda, de origem bantu adotou o panteão dos Orisás NIGERIANOS
Bem como alguns voduns jeje
os Orisás Yorubás, e os Voduns Jêjes Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas yorubás e ewés dos jejes mahi e fon; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente em nossas nações no rio grande do sul com algumas variações por causa
da origem bantu, algumas poucas palavras de kimbundo e kinkongo, não confundir o fator origem do povo bantu O nome Bantu não se refere a uma unidade racial. A sua formação e migração originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500 povos Bantu. Assim, não podemos falar de uma raça Bantu, mas sim de povo Bantu, isto significa uma comunidade cultural com uma civilização comum e linguagens similares. Adaptadas a
ao pais para onde partes deste povo migrou.
NO Rio Grande do Sul a raiz forte da kabinda foi o Pai Waldemar Antonio dos Santos, filho do Orisá SÀNGÓ Kamuká Baruálofina, que foi feito pelo africano Gululu de SÀNGÓ
Depois foram surgindo outros ícones da nação kabinda, onde podemos citar:
BABÁ ADÃO DE ELEGBARÁ IJELÚ(BARÁ AJELÚ), BABÁ HÉLIO DE SÀNGÓ
AGANJÚ OI,BABÁ Romário de OSALÁ, filho de santo de YÁ Madalena de OSUN;
BABÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ(PAI MAYKEL D’ YEMANJÁ)
BABÁ HERICKSON D' BARÁ AJELÚ(OBÌLONÃ D' BARÁ AJELÚ)FILHO DE BABÁ MAYKEL D' YEMANJÁ
YÁ OlÊ deSÀNGÓ(oriunda de outra Nação), mulher de BABÁ Tati de BARÁ;
BABÁ Henrique de OSUN, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Osum; BABÁ Cleon de Osalá (filho de Mãe Palmira);PAI Antonio Carlos de SÀNGÓ (BABÁ E ALABE, JÁ GRAVOU DIVÉRSOS CDS DE ORINS E ORÍKÍS), Mãe Marlene de Osun , filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de SÀNGÓ; Pai Genercy de SÀNGÓ, Didi deSÀNGÓ; João Carlos de Osalá, de Pelotas; PAI Juarez de Bará; Pai Gabriel de Osun, que foi um grande Babalorixá da Nação kabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes d’ ogun, BABÁ Enio d’ OSUN, também da casa de BABÁ Romário; Luiz da OSUN DOKÒ, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de OSUN, filho de santo de Pai Henrique de OSUN, entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos da NAÇÃO DE KABINDA tão importante nos rituais Africanos do Sul.
NAÇÃO
predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença ENTRE as nações cultuadas aqui se dá basicamente nos procedimentos, realização e execução dos rituais nas obrigações, respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Kabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações.
Nos diferenciamos pois temos culto a Egun e obrigatóriamente todos os babás e
yás, de casa (PRÓPÍA) aberta tem quê ter o igbalè, pois somos a Nação
Que legitimamente depois dos rituais egunguns existentes pelo Brasil afora
Podemos lidar dirétamente com os eguns, O CULTO À EGUN NA NAÇÃO DE KABINDA
É FUNDAMENTAL,
TEM GRANDE FORÇA, RAIZ e fundamento DENTRO DA KABINDA

O ORISÁ SÀNGÓ É CONSIDERADO O REI DA NAÇÃO DE KABINDA.


LEMA RELIGIOSO DO:
*ILÈ ASÉ YEMANJÁ BOSSI*
ON
*SÀNGÓ AGANJÚ*
*NLÀ ORILE eDÈ KABINDA*
SÃO ELES: NÓSSO REÍ É SÀNGÓ
NÓSSO LEMA É O FOGO
E NÓS SOMOS UMA FAMILIA.



O PAÍS KABINDA

KABINDA é uma república que fica localizada na África Central e ocidental tendo 421 Km de extensão onde ao norte fica Congo, no leste esta o Zaire e sua costa ao oeste é banhada pelo oceano atlântico, tendo um clima equatorial, tropical de muitas florestas, assim como no Brasil, não sofre com perigos naturais. Sua Capital é Tchiowa.
Hoje em dia é constituída por mais ou menos 1.500.000 habitantes descendentes de um povo guerreiro, isso pode ser visto em seu atual brasão, é constituído de dois leopardos, duas espadas africanas, folhas de palmeira e ao centro a representação do sol da lua e uma mulher com filho nas costas (todo este simbolismo indica um antigo povo guerreiro).
Até hoje em dia eles lutam pela sua liberdade, foi província do Congo Português até 1975 e desde esta época vem recebendo constantes invasões dos militares de Angola que tende a trona-la sua vassala. Os grupos étnicos de kabinda são os Ba-Cochi, Ba-Sundi, Ba-Yombe, Ba-Linge, Ba-wacongo, Ba-Woyo, Ba-Vili e africanos brancos, africanos nativos e europeus. Predominam hoje em dia a religião católica, protestante e as antigas tribais. Os idiomas que são falados são: a língua tradicional kabinda, francês, alemão, bantu, lingala, kikongo de leta e outras línguas africanas. Aqui no Brasil podemos dizer que os kabinda aportaram em grande quantidade aqui no sul em grande quantidade na época da escravidão. Sua modalidade religiosa também fica variada, pois no Sul a kabinda cultua os Orixás nigerianos e jejes, no norte e nordeste eles se assimilaram muito com os índios brasileiros e podemos dizer que o culto é bem próximo ao Toré de Caboclo. (Mais uma adaptação para não perder sua religiosidade)
Egun
A realização de nosso rituais que envolvem Eguns são sempre cheio de mistérios e medos, principalmente porque é um ritual que não é dominado por muitos dos atuais sacerdotes africanistas.
É de praxe que a Casa dos Eguns – IGBBALÈ, tenha seu local separada do Ilê, sempre nos fundos, neste local são realizados nossos rituais destinados ao culto aos Orixás de nossos antepassados, onde são sacrificados animais a esses antepassados bem como aos eguns e também são colocadas frentes (comidas secas)
também existem pratos servidos a eles, como uma lembrança daqueles que já partiram, pratos esses que só podem ser servidos e comidos nestas ocasiões,na obrigação de ano no IGBÀLÈ, ou quando há falecimento de algum membro do terreiro.
Neste tipo de obrigação, existem as rezas(ORIKÍS) e (oríns) próprias para Eguns, cantados em yorubá e o toque do ilú é feito com o couro frouxo.

BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ

*OLORUN* MODUPÈ.

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