YEyE OMO EJÁ A NLÁ YÁ
YEMANJÁ A GRANDE MÃE
A MÃE DO MUNDO.
NAS NAÇÕES CULTUADAS NO RIO GRANDE DO SUL: KABINDA- OYÓ- IJESÁ- JEJÊ- NAGÔ- CONGÔ.
A ORISÁ YEMANJJÁ É A RAINHA DA NAÇÃO EGBÁ,e é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com OLOKUN, Orisá do mar VODUN masculino (no Benim) ou ORISÁ feminino (em Ifé)), A ORISÁ YEMANJÁ muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em abeokuta
Pierre fatumbi no livro Dieux D'Afrique registrou: "A ORISÁ YEMANJÁ, é A ORISÁ RAINHA DOS EGBÁ, uma nação Yorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio YEMANJÁ. Com as guerras entre nações Yorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do asé asé da
ORISÁ YEMANJÁ, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada da ORISÁ YEMANJÁ. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com ÒGÚN, o orisá do ferro e dos ferreiros."
Brasil
No Brasil, A ORISÁ YEMANJÁ goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
NO RIO GRANDE DO SUL, em porto alegre ocorre anualmente bem como em outrás práias do rio grande do sul, rio grande, praia do cassino, sidreira e outrás grandes festas para A ORISÁ YEMANJÁ, TODOS OS ANOS, no dia dois de fevereiro as maiores festas do pais em homenagem á YEMANJJÁ, COM MILHARES DE PESSOAS inclusive com excursões vindas da argentina e de outros paises da
america do sul todas trajadas a carater geralmente trajando azul celeste, estes apaixonados pela grande mãe saem em procissão pelo rio guaiba e no interior pelo MAR indo sempre em direção aos templos publicos existentes em divésas prais, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada A ORISÁ YEMANJÁ ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a ORISÁ. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orisá.
Arquétipo
A ORISÁ YEMANJÁ TORNA-SE A SENHORA DAS ESTRELAS, DAS NUVENS, DAS CHUVAS E MÃE DOS ORISÁS.
A ORISÁ YEMANJÁ VIVIA SOZINHA
*OLODUMARÊ* vivia só no Infinito, cercado apenas de fogo, chamas e vapores, onde quase nem podia caminhar.
Cansado desse seu universo tenebroso, cansado de não ter com quem falar, decidiu por fim àquela situação.
Libertou as suas forças e a violência delas fez jorrar uma tormenta de águas.
As águas debateram-se com rochas que nasciam e abriram no chão profundas e grandes cavidades.
A água encheu as fendas ocas, fazendo-se os mares e oceanos, em cujas profundezas OLOKUN foi habitar.
Do que sobrou da inundação se fez a terra.
Na superfície do mar, junto à terra, ali FEZ SEU reino A ORISÁ YEMANJÁ, com suas algas e estrelas-do-mar, peixes, corais, conchas, madrepérolas.
Ali nasceu A ORISÁ YEMANJÁ em prata e azul, coroada pelo arco-íris OSUMARÊ.
*OLODUMARÊ* e A ORISÁ YEMANJÁ, a mãe dos orisás, dominaram uma parte do fogo no fundo da Terra e o entregaram ao poder de Aganju, o mestre dos vulcões, por onde ainda respira o fogo aprisionado.
A outra porção do fogo eles apagaram e suas cinzas se espalharam pela Terra pelas mãos de ORISÁ OKÔ, fertilizando os campos, propiciando o nascimento das ervas, frutos, árvores, bosques, florestas, que então foram cuidadas por OSSAIN, que descobriu o poder curativo de todas as folhas.
Nos lugares onde as cinzas foram escassas, nasceram os pântanos e nos pântanos, a peste, dada pela mãe dos orixás ao filho SAPANÃ.
A ORISÁ YEMANJÁ encantou-se com a Terra e a enfeitou com rios, cascatas e lagoas.
Assim surgiu OSUN, dona das águas doces.
Quando tudo estava feito, cada natureza na posse de um dos filhos da ORISÁ YEMANJÁ, ORISÁ OSALÁ, respondendo diretamente às ordens de *OLORUN*=(*DEUS*), criou o ser humano.
E o ser humano povoou a Terra.
*OLORUN* DISTRIBUI PODERES ENTRE OS ORISÁS FAVORECE A ORISÁ YEMANJÁ POR SUA AJUDA NA CRIAÇÃO DO MUNDO
*OLODUMARÊ* fez o mundo e repartiu entre os orixás os vários poderes, dando a cada um um reino para cuidar.
A BARÁ e a ESÚ deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas. A ÒGÚN o poder de forjar os utensílios para a agricultura e o domínio de todos os caminhos. A ODÉ o poder sobre a caça e a fartura. A SAPANÃ o poder de controlar as doenças de pele e a feitiçaria. OSUMARÉ seria o arco-íris, embelezaria a terra, trazendo sorte aos agricultores. SÀNGÓ recebeu o poder da justiça e sobre os trovões. OYÁ reinaria sobre os mortos e teria poder sobre os raios. YEWÁ controlaria a subida dos mortos para o ORUN, bem como reinaria sobre os cemitérios. OSUN seria a ORISÁ da beleza, da fertilidade das mulheres e de todas as riquezas materiais da terra,
bem como teria o poder de reinar sobre os sentimentos de PAIXÃO e ódio. NÁNÃ recebeu a dádiva de ser a pura sabedoria dos mais velhos, além de ser o final de todos os mortais; nas profundezas de sua terra, os corpos dos mortos seriam recebidos. Além disso do seu reino sairia a lama da qual OSALÁ modelaria os mortais, pois Odudua já havia criado o mundo. Todo o processo de criação terminou com o poder de OSALÁ que recebeu o poder sobre o equilíbrio do mundo e inventou a cultura material .
Para A ORISÁ YEMANJÁ, *OLODUMARÊ* destinou O ORÍ E O PENSAMENTO E O RACIOCINIO E A CLAREZA, ELA É A DONA DAS CABEÇAS(POR ISSO NÃO EXISTE BORI SE A ORISÁ YEMANJÁ) ASSIM COMO A MAIOR FORÇA DA TERRA EM MOVIMENTO, SÃO AS ÀGUAS
A ORISÁ YEMANJÁ É A DONA DE TODO O MOVIMENTO DO MUNDO, BEM COMO ELA É A DONA DO PENSAMENTO, É A MÃE SE TODAS AS MÃES E DE TODAS AS CRIANÇAS DEPOIS QUÊ COMEÇÃO A ANDAR, RECEBEU TAMBÉM O PODER SOBRE O AMOR VERDADEIRO E PURO (POIS O AMOR DA PAIXÃO PERTENCE A OSUN)TAMBÉM GOVÉRNA A COZINHA E OS JARDINS.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
*YEMANJÁ VINGA SEU FILHO*
A ORISÁ YEMANJÁ era uma rainha muito poderosa e sábia, tinha dez filhos e o primogênito era seu preferido.
Era um negro muito bonito inteligente e com o dom da palavra, as mulheres caiam a seus pés, e os homes e os orisás o invejavam, tanto fizeram e tanta calunia levantaram contra o filho dileto de YEMANJÁ que provocaram a desconfiança de seu próprio pai.
Acusaram-no de haver planejado a morte de seu pai, o rei, e pediram ao rei quê o condenasse à morte.
A ORISÁ YEMANJÁ explodiu em irá tentou de todas as formas dissuadi-los da sentença de morte quê fora imposta a seu filho, implorou mesmo, mas os homens não ouviram suas suplicas, e essa primeira humanidade então conheceu a vingança de uma mãe pela perda injusta de seu filho.
A ORISÁ YEMANJÁ disse que os homens só habitariam a terra enquanto ela quisesse
Como eles à fizeram perder seu filho tão amado suas águas salgadas invadiriam a terra e da água doce a huamnidade não mais provaria.
E assim A ORISÁ YEMANJJÁ fez e a primeira humanidade foi destruída.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ JOGA BUZIOS NA AUSÊNCIA DE ORUNMILÁ
YEMANJÁ E ORUNMILÁ eram casados ORISÁ ORUNMILÁ era um grande adivinho, com seus dotes sabia interpretar os segredos dos búzios, certa vez ORUNMILÁ viajou e demorou muito a voltar e YEMANJÁ viu-se sem dinheiro em casa, então usando o oráculo=(jogo de búzios) do marido passou a atender uma grande clientela, e fez muito dinheiro.
No caminho de volta para casa, ORUNMILÁ ficou sabendo quê havia em sua aldeia uma mulher de grande sabedoria e poder de cura, e que com a perfeição de um babalaô jogava búzios, desconfiado voltou para casa e não se apresentou a YEMANJÁ preferindo vigiar meio afastado, escondido, o movimento de sua casa, não demorou muito a constatar que era mesmo sua esposa a autora daqueles feitos.
ORUNMILÁ repreendeu duramente sua esposa YEMANJÁ e ela replicou dizendo quê fez aquilo para não morrer de fome.
Más o marido contrariado a levou perante o OLOFIN-*OLODUMARÊ*= (*DEUS*).
*OLODUMARÊ* reiterou quê ORUNMILÁ era e continuaria sendo o único dono do oráculo = (jogo de búzios) que permite a leitura sobre o destino.
E que ele era o legitimo conhecedor e pleno conhecedor das histórias que formam a ciência dos 16 odús.
Más reconheceu quê A ORISÁ YEMANJÁ tinha um grande pendor e sabedoria na arte da adivinhação, então deu a ela a autorização para dai em diante continuar a jogar os búzios, Assim as mulheres uma atribuição antes totalmente masculina.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ É NOMEADA POR *OLORUN* A DONA DAS CABEÇAS
Houve um dia em quê *OLODUMARÊ convocou todos os ORISÁS para uma reunião A ORISÁ YEMANJÁ estava em casa matando uma ovelha quando seu filho ELEGBARÁ IJELÚ chegou para avisá-la da reunião, e sem ter nada para levar de presente para *OLODUMARÊ*, YEMANJÁ carregou consigo a cabeça da ovelha seu animal preferido, como oferenda ao criador de tudo e de todos.
Ao ver quê somente YEMANJÁ trazia-lhe um presente *OLODUMARÊ* declarou:
“AWOYÓ ORÍ DORÍ RE”.
“CABEÇAS TRAZES, CABEÇA SERÁS”
Desde então YEMANJÁ é a senhora e dona das cabeças.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ TRÁI SEU MARIDO ÒGÚN
COM AYÈ
Houve uma época em quê A ORISÁ YEMANJÁ era casada com o ORISÁ ÒGÚN a quem sempre acompanhava em tudo inclusive nas guerra.
Más ÒGÚN era um negro forte, bruto e irracível, de tanto sofrer maus-tratos YEMANJÁ não tardou a em apaixonarse por outro e acabou por trai-lo.
Um dia YEMANJÁ saiu de casa para ir ao encontro de seu amado AYÈ, o senhor da terra com o qual mantinha um caso de amor secreto.
ÒGÚN era o senhor dos cachorros e um de seus cães seguiu YEMANJÁ.
Fiel ao dono, o cão foi ao encontro de ÒGÚN e o arrastou até aonde se encontravam o casal, ÒGÚN então descobre a traição de sua esposa e atiçou o cão contra ela, o cão lançou-se sobre YEMANJÁ e a mordeu com violência YEMANJÁ conseguiu fugir, porém desde então tem pavor de cães.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ FINGE-SE DE MORTA PARA FUGIR DE ÒGÚN.
O mundo foi criado e os ORISÁS chegaram a terra, más o ORISÁ ÒGÚN veio na frente abrindo os caminhos.
OSALÁ criou os homens e ikú(a morte) foi encarregado de leva-los daqui para o outro mundo, na data atribuída por *OLORUN*.
Naquele tempo, os mortos não eram enterrados e seus corpo eram colocados aos pés de IROKÔ, o ORISÁ da grande árvore.
Um dia devido aos mas-tratos de ÒGÚN a ORISÁ YEMANJÁ decidiu livrar-se dele para seguir com seu amado.
A ORISÁ YEMANJÁ fingiu-se então de morta com tal perfeição quê ÒGÚN crendo no quê estava vendo, preparou o corpo e o levou aos pés de IROKÔ.
Mal o ORISÁ ÒGÚN virou as costas, YEMANJÁ e seu amado começaram a festejar.
YEMANJÁ então vai ao mercado aonde sempre vendia seus quitutes,(pensando em mais tarde escondida de ÒGÚN chamar seus filhos e contar-lhes a verdade, porém foi pega de surpresa) naquele dia a filha quê teve com ÒGÚN também havia ido ao mercado e vê a mãe bem viva, revoltada e sem saber dos planos da mãe contar-lhe a verdade longe dos olhos de ÒGÚN, a menina corre de encontro ao pai e lhe conta quê viu a mãe bem viva no mercado.
ÒGÚN não quis acreditar na filha, más mesmo assim foi ao mercado e lá encontrou a esposa.
Irado ÒGÚN leva sua esposa a presença de OLOFIN-*OLODUMARÊ o senhor supremo=(*DEUS*) a quem ÒGÚN conta sua história.
*OLORUN* então resolve cortar o mal pela raiz e determina quê a partir daquele dia os mortos seriam enterrados em covas profundas e seus corpos cobertos pela terra, então não mais se repetiria farsas iguais as quê YEMANJÁ cometera.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SEM QUERER ACABA AFOGANDO SEUS AMANTES
A ORISÁ YEMANJÁ é dona de rara beleza e como tal uma mulher muito vaidosa e caprichosa.
Um dia saiu de sua morada nas profundezas do mar e veio para a terra em busca de um namorado.
Encontrou um jovem lindo e robusto pescador e o levou para o seu liquido leito de amor, seus corpos conheceram todas as delicias do amor, más o pescador era apenas um ser humano e morreu afogado nos braços de YEMANJÁ.
Quando amanheceu YYEMANJJÁ devolveu
Seu corpo à praia.
É assim toda a noite quando YEMANJÁ se encanta com os pescadores que saem em seus barcos para trabalhar.
Ela os leva para o mar e se deixa possuir e depois os traz de novo para praia sem vida os deixa na areia.
Até quê um certo dia uma das namoradas vai a um babalaô que joga os búzios e lhe fala quê YEMANJÁ não faz aquilo por mau e quê as mulheres devem fazer um pacto com YEMANJÁ através de ebós, flores presentes e perfumes, para quê ela traga seus maridos noivos e namorados de volta e com vida.
E assim elas fizeram, todos os dias iam a pra rezar para a grande mãe para que devolvesse seus homens com vida, e YEMANJÁ a grande mãe passou a devolve-los pela manhã fortes e com vida e ainda passou fazer com que suas pescarias fossem fartas.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SALVA O SOL DE EXTINQUIR-SE
ORUM o sol andava exausto desde a criação do mundo ele não tinha dormido nunca, pois brilhava sobre a terra dia e noite.
ORUM já estava a ponto de exaurir-se, de apagar-se.
Com seu brilho eterno, ORUM maltratava a terra, ele queimava a terra dia após dia, já quase tudo estava calcinado e os humanos já morriam todos.
OS ORISÁS estavam preocupados e reuniram-se para encontrar uma saída.
Foi YEMANJÁ quem trouxe a solução, ela guardara sob as saias alguns raios de sol, e projetou sobre a terra os raios que guardara e mandou que o sol fosse descansar, para depois brilhar de novo.
Os fracos raios de sol formaram um outro astro e o sol descansaria para recuperar suas forças, enquanto isto reinaria OSU, á lua, sua luz fria refrescaria a terra e os seres humanos não pereceriam no calor.
Assim graças A ORISÁ YEMANJÁ o sol pode dormir e à noite as estrelas velam por seu sono, até quê a madrugada traga um novo dia.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SE IRRITA COM A SUJEIRA QUÊ OS HOMENS LANÇAM AO MAR
Logo no principio do mundo, YEMANJÁ teve motivos para se sborrecer com a humanidade, pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o quê não servia mais, os seres humanos sujavam as águas com lixo, com tudo o quê não mais prestava, velho ou estragado, até mesmo cuspiam no mar, quando não faziam coisa pior.
A YEMANJÁ foi queixar-se com *OLODUMARÊ*=(*DEUS*), assim não dava para continuar, o mar de YEMANJÁ vivia sujo, sua casa estava sempre cheia de porcaria.
*OLODUMARÊ* ouviu suas reclamações e deu-lhe o dom de devolver à praia tudo quê fosse sujeira quê os seres humanos jogassem ao mar.
Desde então YEMANJÁ criou as ondas no mar.
E as ondas trazem para à praia tudo o quê não pertence ao mar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
A ORISÁ YEMANJÁ ATEMORIZA SEU FILHO O ORISÁ SÀNGÓ.
O ORISÁ SÀNGÓ o filho da ORISÁ YEMANJÁ, era briguento e andava pelo mundo destruindo tudo o quê aparecesse na frente dele, preocupada
YEMANJÁ foi vê-lo e o repreendeu por seu comportamento.
A ORISÁ YEMANJÁ era uma grande mãe, sempre preocupada com a família, ela queria endireitar o caráter de SÀNGÓ.
SÀNGÓ não gostou da reprimenda.
E em resposta aos clamores da mãe botou fogo pela boca, nariz e ouvidos.
O corpo de YEMANJÁ começou a crescer diante do filho, e as espumas de sua saias se avolumaram assustadoramente, e levantou ondas, vagalhões e marés apavorantes que derrubaram SÀNGÓ e quase o afogaram, as ondas rugiam e ameaçavam toda a terra.
SÀNGÓ se apavorou com a fúria da mãe e saiu gritando:
“ONÓN KOMÍ IYÁMÍ !!!”
“ME DÁS MEDO MINHA MÃE !!!”
SÀNGÓ agora respeita e teme sua mãe YEMANJÁ profundamente, anda na linha e faz tudo o quê ela manda.
Más se alguém falar mal de SÀNGÓ, YEMANJÁ, logo se irrita e defende o filho, que só ela pode evidentemente castigar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ MOSTRA AOS HOMENS SEU PODER SOBRE AS ÁGUAS
Em certa ocasião, os homens preparavam uma grande festa em homenagem aos ORISÁS, infelizmente por descuido acabaram por esquecer-se de YEMANJÁ.
YEMANJÁ furiosa, conjurou o mar e o mar começou a engolir a terra, dava medo ver YEMANJÁ lívida, cavalgar as mais altas ondas com sua espada de prata na mão direita e seu abebé de prata na mão esquerda e seu ofá de guerreira preso às costas.
Os homens sem demora com muito medo da irá de YEMANJÁ imploraram a ajuda de OSALÁ.
Quando a estrondosa imensidão do mar de YEMANJÁ já se precipitava sobre a terra, OSALÁ levantou seu opasorô e pediu a YEMANJÁ que se detivesse.
OSALÁ a mando de “OLODUMARÊ” criou o homem e não permitiria sua destruição.
Por respeito a OSALÁ, a senhora dos mares mandou quê suas águas se acalmassem e pois fim à sua irá de revanche e com isto os homens passaram a nunca mais esquecer de homenagear a rainha dos mares e ela deu fim a sua vingança.
A ORISÁ YEMANJÁ leva O ORISÁ OSALÁ à loucura
A ORISÁ YEMANJÁ antes de receber todos os poderes dados por *OLORUN* trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal HÀVIA participado da criação do mundo
Ajudando *OLODUMARÊ* à criar o
mesmo e todos os outros ORISÁS recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia como escrava.
Durante muito tempo A ORISÁ YEMANJÁ reclamou dessa condição e tanto falou, nos ouvidos de OSALÁ, que este enlouqueceu. O ORÍ= (cabeça) de OSALÁ não suportou as reclamações da ORISÁ YEMANJÁ.
OSALÁ ficou doente, Yemanjá deu-se conta do mal que fizera ao marido e, em poucos dias, utilizando-se de ori (banha vegetal), de omi-tutu (água fresca), de obí (fruta conhecida como nóz-de-cola), eyelé-funfun (pombos brancos) e esò (frutas) deliciosas e doces, curou O ORISÁ OSALÁ.
OSALÁ agradecido foi a *OLODUMARÊ* pedir para que deixasse A ORISÁ YEMANJÁ o poder de cuidar de todas as cabeças. Desde então A ORISÁ YEMANJÁ recebe oferendas e é homenageada quando se faz o borí (ritual propiciatório à cabeça) e demais ritos à cabeça (ORÍ) e logo em seguida *OLODUMARÊ=OLORUN* à presenteia com todos os demais poderes o quê a torna um dos mais poderosos ORISÁS SOBRE A TERRA.
*ITÃN DE YEMANJÁ ASSESSÚ*
A ORISÁ YEMANJÁ é a Mãe dos dois mundos, este mundo dos vivos e o mundo dos mortos em geral.
Sua missão, como Mãe, é velar pelos vivos e mortos como ninguém melhor que Ela pode fazer.
Conhecedora das misérias humanas, é Ela a que tem a compaixão infinita que nos ajuda nos nossos pesares.
Ela é a verdadeira dona do DELOGUN, método de comunicação com os ORISÁS e *OLORUN*, mas neste caminho por meio do qual Ela alcança para que os mortos se comuniquem por meio dos búzios com este mundo.
A ORISÁ YEMANJÁ ASSESSÚ, que sendo Mãe e Rainha deixa seus vestidos de gala para cobrir-se com o pó e a sujidade da terra onde estão depositadas todas as vergonhas, penas e misérias deste e do outro mundo; mas apesar disto, conhecemo-la como a que flutua sobre as águas para ser a advogada e mediadora entre *OLORUN* e os homens vivos e mortos.
Seu assentamento leva babosas e areia do mar e do rio, sobretudo da areia mais escura da praia. ORISÁ muito trabalhadora, recebe de madrugada entre a penumbra da noite e a primeira claridade.
Leva entre as suas ferramentas um caracol de mar tipo babosa, que come sempre com ela. Sua taça ou sopeira fica assentada num tabuleiro de madeira com areia do mar e rio e a caveira da primeira cabra que comeu. Sua coroa adorna-se com 7 penas de pato.
Protetora incondicional de seus filhos que levam um búzio ou caracol para sua invocação e pedido de proteção.
Quando YEMANJÁ se viu violada por seu filho ORUGAN e foram descobertos por OBATALÁ, Ela, na sua dor, quis esconder-se dos olhares de seus filhos e de seu marido, enterrando-se no mais profundo da terra, lugar onde manchou a sua vestimenta e foi ai que ouviu a voz de ORUNMILÁ que lhe pediu para Ela regressar ao mundo já que a sua missão era ser a Sagrada Mãe do Mundo. Ela, ao conhecer assim o pior deste mundo, regressa à terra para ocupar seu lugar sem rancor, com perdão para todos e com o amor mais puro que pode existir neste e no outro mundo: o amor de uma Mãe.
Protetora incondicional das mães que se acolhem a Ela para pedir solução para os vícios e problemas de seus filhos, nunca ignora a súplica de uma velha mãe e é ela quem as acolhe no seu seio quando partem.
Seus filhos a invocam dizendo: Ayuba Iya mo Aye.
Seu colar leva contas brancas e azul pálido ou azul claro e como adornos leva pequenos caracóis ou búzios.
ITÃN DE YEMANJÁ
Filha de OLOKUN, ORISÁ do mar, A ORISÁ YEMANJÁ era casada com Olofim-ODUDUÁ com quem tinha dez filhos ORISÁS. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei Okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, A ORISÁ YEMANJÁ pediu ao esposo que nunca a ridiculariza-se por isso. Ele concordou; porem, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, A ORISÁ YEMANJÁ fugiu.
Desde menina, trazia numa garrafa uma poção, que a mãe lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, A ORISÁ YEMANJÁ caiu; quebrando a garrafa; a poção transformou-a num rio cujo leito seguia em direção ao mar.
Ante o ocorrido, Okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. A ORISÁ YEMANJÁ pediu ajuda ao filho O ORISÁ SÀNGÓ, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ, grande orisá das águas, era filha do ORISÁ OLOKUN, o senhor dos oceanos. Era possuidora de um grande instinto maternal, que fez dela mãe de dez filhos. Embora casada, não tinha grande apego por seu marido. Às vezes, pensava em deixá-lo, mas ele era um homem muito importante e poderoso, e não permitiria tal desonra. A ORISÁ YEMANJÁ também pensava no bem-estar de seus filhos, não podendo deixá-los desamparados.
Seu marido usava o poder com tirania, inclusive com sua família, tornando a vida dela insuportável. Ela não aguentava mais se submeter aos caprichos de um homem que ela desprezava.
Ela procurou seu pai para aconselhar-se sobre a atitude que deveria tomar. No fundo, ela já estava decidida a fugir, mas precisava de seu apoio. O ORISÁ OLOKUN não a recriminou, pois ela era uma soberana e, como tal, não poderia aceitar o jugo de ninguém. Ele, então, deu à sua filha uma cabaça com encantamentos, para que ela usasse quando estivesse em perigo.
A ORISÁ YEMANJÁ colocou seu plano em prática, fugindo com todos os seus filhos.
Quando ela já estava bem longe de sua aldeia, viu que estava sendo perseguida pelo exército de seu marido. Pensou em enfrentá-los, mas eles eram muitos e seria uma luta desleal. A ORISÁ YEMANJÁ odeia os confrontos, pela destruição que causam, já que é um orisá propagador de vida.
Quando se sentiu acuada, resolveu abrir a cabaça e pedir socorro ao seu pai. Do seu interior escoou um líquido escuro, que, ao tocar o chão, imediatamente formou um rio, que corria em direção ao oceano.
Foi nessas águas que A ORISÁ YEMANJÁ e seu povo encontraram um caminho para a liberdade.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ, ORISÁ das águas do mar; filha da ORISÁ OLOKUN, a orisá do oceano e de Oduduwa, o orisá da terra; é conhecida como a mãe das mamas chorosas, porque de seus seios rompidos nasceram todos os orisás, rios e riachos, todos cursos d'água, pequenos e grandes, sobre a face da Terra
Seu nome é YEyE OMO EJA, a mãe cujo os filhos são peixes.
Ela é A ÒRÌSÀ do rio Ogún, na Nigéria, e também é o grande delta, o ponto de encontro do rio com o mar. É nessas águas revoltas, doces e salgadas, que vive A ORISÁ YEMANJÁ. Ela é a junção do rio e do mar, a ÒRÌSÀ das águas do mar. É também a protetora das famílias, aquela que mantém juntos os casais e seus filhos, e faz com que vivam em paz.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ seria filha do ORISÁ OLÓÒKUN, VODUN (em Benin) ou ORISÁ (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece "casada pela primeira vez com O ORISÁ ORUNMILÁ, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé,... A ORISÁ YEMANJÁ, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim, A ORISÁ YEMANJÁ foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste. Olofin-Odùduà, rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, A ORISÁ YEMANJÁ, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).
ITÃN DE YEMANJÁ
Quando Obatalá e Odudua se casaram, tiveram dois filhos: A ORISÁ YEMANJÁ ( o mar ) e o ORISÁ AGANJÚ ( a terra ). Os irmãos se casaram e tiveram um filho, Orungã ( o ar ). Quando cresceu, Orungã se apaixonou pela mãe. Um dia, aproveitando a ausência do pai, tentou violentá-la. A ORISÁ YEMANJÁ conseguiu escapar e fugiu em direção ao mar. Quando Orungã já a alcançava, ela caiu ao chão. Então seus seios se romperam e deles saíram dois grandes rios, que formaram os mares; e do ventre saíram os Orisás que governam as 16 direções do mundo: BARÁ, ÒGÚN, SÀNGÓ, OYÁ-YNHANÇÃ,OSSAIN, ODÉ, OTIN, ERINLÉ, OBÁ, OSUN, DADÁ, OLOSÁ, OKÔ, OKÊ, AJÊ SALUGÁ, ORUN=(O SOL) e OSU=(A LUA).
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ teve muitos problemas com os filhos. OSSAIN, o mago, saiu de casa muito jovem e foi viver na mata virgem estudando as plantas. Contra os conselhos da mãe, ODÉ bebeu uma poção dada por OSSAIN e, enfeitiçado, foi viver com ele no mato. Passado o efeito da poção, ele voltou para casa mas A ORISÁ YEMANJÁ, irritada, expulsou-o. Então ÒGÚN a censurou por tratar mal o irmão. Desesperada por estar em conflito com os três filhos, Iemanjá chorou tanto que se derreteu e formou um rio que correu para o mar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
O ORISÁ ESÚ, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, e bravamente A ORISÁ YEMANJÁ resistiu à violência do filho que, na luta, machucou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, O ORISÁ ESÚ " caiu no mundo" desaparecendo no horizonte. Caída ao chão, A ORISÁ YEMANJÁ entre a dor e a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai OLOKUN e ao criador *OLORUN*. E dos seus seios machucados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo dando origem aos mares. O ORISÁ ESÚ, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orisás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
Certa feita A ORISÁ YEMANJÁ muito aborrecida por saber que seu filho adorado, o ORISÁ ODÉ passou a viver com o ORISÁ OTIN e tornaram-se inseparáveis.
YEMANJÁ então armou um plano para separar os dois e acabar com está história e calar as más línguas quê andavam inventando fofocas sobre seus filhos.
Convidou sem quê ODÉ soubesse, OTIN para um banquete.
OTIN compareceu ao banquete sem desconfiar o que sua mãe estava preparando, porém ao chegar notou quê ODÉ não estava no banquete e interpelou YEMANJÁ, quê lhe responde quê ODÉ ainda não havia voltado da caçada, e sem que OTIN percebesse coloca uma beberagem em sua comida e OTIN adormece e quando acorda está preso no fundo do mar em um dos castelos de YEMANJÁ.
Porém YEMANJÁ percebe o desespero de ODÉ que passa a procurar por OTIN pelos quatro cantos do mundo sem encontrar.
Aos poucos ODÉ começou a adoecer na terra sentindo a falta de OTIN, enquanto da mesma forma OTIN adoecia no mar sentindo a falta de ODÉ.
YEMANJÁ entra em desespero ao ver seus amados filhos definhando aos poucos um pelo outro, com medo de quê tal estado de saúde os levasse para junto de IKÚ=(A MORTE), YEMANJÁ, então tomada pelo amor materno, liberta o ORISÁ OTIN quê a perdoa pelo seu comportamento zeloso de mãe, prometendo não contar nada ao ORISÁ ODÉ.
O ORISÁ OTIN assim quê se vê livre corre ao encontro do ORISÁ ODÉ, inventando uma desculpa qualquer para não colocar sua mãe YEMANJÁ em apuros junto a seu filho ODÉ.
E ORISÁ OTIN e ORISÁ ODÉ seguem juntos pela eternidade caçando pelos campos e matas até os dias de hoje, com as bênçãos de YEMANJÁ.
OBS: YEMANJÁ é a mãe do imaterial e do material, é a mãe quê nos honra com o alimento da mente com a abundancia da clareza, é a mãe quê nos da limite e nos impõe responsabilidades com amor, é ela quê nos provem do senso familiar e nos da a proteção de colocar-nos no caminho do amor verdadeiro, e ainda nos ensina o verdadeiro sentido da paz, porém sem deixar de ensinar-nos quê devemos lutar por tudo o que queremos sem quê nos deixemos humilhar e nem intimidar por ninguém, é ela quê ao mostrarmos nossa fé nos movimenta sempre num maravilhoso caminho, más sem interferir diretamente em nossas vidas pois respeita o livre arbítrio nos dado por *OLORUN*, está mãe maravilhosa é que nos supre com a verdade e com a caridade nos enchendo com o sopro de caráter e idoneidade, enfim é nela quê buscamos colo e carinho em nossos momentos de aflição e recebemos todo amor quê somente uma grande mãe como A ORISÁ YEMANJÁ ATRAVÉS DE *OLORUN* PODERIA NOS DAR.
Irmãos não tenho palavras para agradecer novamente o carinho e o respeito que tenho recebidos de vocês através de e-mails, espero novamente ter sido útil à todos através do meu conhecimento e das minhas pesquisas. !!! ASÉ para todos !!!.
*OLORUN* MODUPÉ !!!
KOLOFÉ *OLORUN* A TODOS !!!
BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ
YEMANJÁ A GRANDE MÃE
A MÃE DO MUNDO.
NAS NAÇÕES CULTUADAS NO RIO GRANDE DO SUL: KABINDA- OYÓ- IJESÁ- JEJÊ- NAGÔ- CONGÔ.
África
Na Mitologia Yoruba, OLOKUN ÓRA APARECE COMO PAI ÓRA COMO MÃE DA ORISÁ YEMANJÁ, ambos de origem Egbá.A ORISÁ YEMANJJÁ É A RAINHA DA NAÇÃO EGBÁ,e é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com OLOKUN, Orisá do mar VODUN masculino (no Benim) ou ORISÁ feminino (em Ifé)), A ORISÁ YEMANJÁ muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em abeokuta
Pierre fatumbi no livro Dieux D'Afrique registrou: "A ORISÁ YEMANJÁ, é A ORISÁ RAINHA DOS EGBÁ, uma nação Yorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio YEMANJÁ. Com as guerras entre nações Yorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do asé asé da
ORISÁ YEMANJÁ, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada da ORISÁ YEMANJÁ. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com ÒGÚN, o orisá do ferro e dos ferreiros."
Brasil
No Brasil, A ORISÁ YEMANJÁ goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
NO RIO GRANDE DO SUL, em porto alegre ocorre anualmente bem como em outrás práias do rio grande do sul, rio grande, praia do cassino, sidreira e outrás grandes festas para A ORISÁ YEMANJÁ, TODOS OS ANOS, no dia dois de fevereiro as maiores festas do pais em homenagem á YEMANJJÁ, COM MILHARES DE PESSOAS inclusive com excursões vindas da argentina e de outros paises da
america do sul todas trajadas a carater geralmente trajando azul celeste, estes apaixonados pela grande mãe saem em procissão pelo rio guaiba e no interior pelo MAR indo sempre em direção aos templos publicos existentes em divésas prais, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada A ORISÁ YEMANJÁ ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a ORISÁ. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orisá.
Arquétipo
- voluntariosos, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigos, alguns dos filhos de YEMANJÁ são timidos. Vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção, preocupam-se com exagero com todas as pessoas, amão seus filhos com desespero e normalmente não os deicham por nada no mundo, Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina por isso são tidos como mandões. E realmente são meio controladores, extremamente ciumentos, São ingênuos e calmos até demais, mas quando se enfurecem são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar, na realidade estão mais para tsunami quando tirados do sério, normalmente possuem um belo porte más teem tendencia a engordar com
- uma certa idade. Apaixonan-se com muita facilidade e são sofredores no amor. Seus filhos e filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Algumas das filhas de YEMANJÁ têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.
Qualidades
NAS NAÇÕES CULTUADAS NO RIO GRANDE DO SUL: KABINDA- OYÓ- IJESÁ- JEJÊ- NAGÔ- CONGÔ.
*YEMANJÁ BOSSÍ.
*YEMANJÁ OSSÍ.
*YEMANJÁ OLOBOSSÍ.
*YEMANJÁ BOMÍ.
*YEMANJÁ OLOBOMÍ.
*YEMANJÁ ASSESSÚ.
*YEMANJÁ AKÁORÔ.
*YEMANJÁ ASSOBÁ.
- Dia: sexta-feira.
- Data: 2 de fevereiro.
- Metal: prata e prateados,ouro branco.
- Cor: prata transparente, azul celeste, verde água e branco.
- Comida: ebô branco=(canjica branca) manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, , vários tipos de furá, melancia, cocada branca.
- Símbolos: ancorá, abebé prateado, alfange, agadá, obé, espada, peixe, couraça, adê, braceletes e pulseiras, conchas,remos,timão, leme.
- Flores: hortencias, rosas brancas, crisantemos brancos.
- Animais: ovelhas, frangas brancas, patas brancas, pombos.
- Igbá YEMANJÁ: okutá, bacia de louça, sopeira, 8 pratos, quartinha azul celeste, 8 buzios, 8 moedas, ancora, estrelas, lua, 8 ides prateados, jóias em prata ou ouro branco, espada, escudo, espelho,cavalo marinho, estrela do mar.
- Bebidas: suco de uvas verdes e de uvas rosas, suco de melancia, champanhe.
- Velas: azul celeste, verde água e branca.
- Região da africa: Egbá.
- Nação: Egbá.
- Pedra; prata, platina, ouro branco, diamantes, brilhantes, pérolas.
- Sincretismo: nóssa senhóra dos navegantes.
- Saúde: orgãos sexuais masculinos, cerebro, sangue, seios.
- Dominios: vida, orí, orgãos sexuais masculinos, beleza,defesa dos fracos, justiça, movimento,maternidade, amor,fertilidade masculina, libido,jardims, cozinha,
- Dominios na natureza: àguas, àguas do mar, fontes.
- Saudação: omío !!! omío odo serèsè !!! odo yá, odo feyagbá !!! eyrúiá !!!
- NAS NAÇÕES DE KANDOMBLÉ
*Yemowô - que na África é mulher de Oxalá,
*Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
*Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
*Olosa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
*Yemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
*Yemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
*Yemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais jovem.
*ITÃN DE YEMANJÁ*A ORISÁ YEMANJÁ TORNA-SE A SENHORA DAS ESTRELAS, DAS NUVENS, DAS CHUVAS E MÃE DOS ORISÁS.
A ORISÁ YEMANJÁ VIVIA SOZINHA
NO ORUN, ALI ELA VIVIA DORMIA E SE ALIMENTAVA.
CERTO DIA *OLODUMARÊ* RESOLVEU
QUÊ ESTAVA NA HORÁ DE YEMANJÁ TER UMA FAMILIA E TER COM QUÊM CONVIVER NO SEU COTIDIANO, COMER RIR, BRINCAR, AMAR E CONVERSAR, ENTÃO SEU ESTOMAGO CRESCEU MUITO E DELE, NASCERAM TODAS AS ESTRELAS, PORÉM ELAS FORAM ENFEITAR E SE FIXAR NO FIRMAMENTO. YEMANJÁ CONTINUAVA SOLITÁRIA, ENTÃO *OLODUMARÊ* FEZ COM QUÊ SUA BARRIGA CRESCESSE E NASCERAM AS NUVENS, MÁS NUVENS PASSEAVAM PELO CÉU ATÉ SE PRECIPITAREM EM CHUVAS SOBRE A TERRA (ESTE ITÃN COMPROVA QUÊ YEMANJÁ É QUE É A DONA DAS CHUVAS).
YEMANJÁ CONTINUAVA SOLITÁRIA, ENTÃO NOVAMENTE *OLODUMARÊ* INTERCEDE E FAZ COM QUÊ DE SUA BARRIGA NASCEREM TODOS OS ORISÁS, FAZENDO COM QUÊ YEMANJÁ NUNCA MAIS FICASSE SÓ.
*OLODUMARÊ* CRIA O MUNDO COM A AJUDA DE YEMANJÁ*OLODUMARÊ* vivia só no Infinito, cercado apenas de fogo, chamas e vapores, onde quase nem podia caminhar.
Cansado desse seu universo tenebroso, cansado de não ter com quem falar, decidiu por fim àquela situação.
Libertou as suas forças e a violência delas fez jorrar uma tormenta de águas.
As águas debateram-se com rochas que nasciam e abriram no chão profundas e grandes cavidades.
A água encheu as fendas ocas, fazendo-se os mares e oceanos, em cujas profundezas OLOKUN foi habitar.
Do que sobrou da inundação se fez a terra.
Na superfície do mar, junto à terra, ali FEZ SEU reino A ORISÁ YEMANJÁ, com suas algas e estrelas-do-mar, peixes, corais, conchas, madrepérolas.
Ali nasceu A ORISÁ YEMANJÁ em prata e azul, coroada pelo arco-íris OSUMARÊ.
*OLODUMARÊ* e A ORISÁ YEMANJÁ, a mãe dos orisás, dominaram uma parte do fogo no fundo da Terra e o entregaram ao poder de Aganju, o mestre dos vulcões, por onde ainda respira o fogo aprisionado.
A outra porção do fogo eles apagaram e suas cinzas se espalharam pela Terra pelas mãos de ORISÁ OKÔ, fertilizando os campos, propiciando o nascimento das ervas, frutos, árvores, bosques, florestas, que então foram cuidadas por OSSAIN, que descobriu o poder curativo de todas as folhas.
Nos lugares onde as cinzas foram escassas, nasceram os pântanos e nos pântanos, a peste, dada pela mãe dos orixás ao filho SAPANÃ.
A ORISÁ YEMANJÁ encantou-se com a Terra e a enfeitou com rios, cascatas e lagoas.
Assim surgiu OSUN, dona das águas doces.
Quando tudo estava feito, cada natureza na posse de um dos filhos da ORISÁ YEMANJÁ, ORISÁ OSALÁ, respondendo diretamente às ordens de *OLORUN*=(*DEUS*), criou o ser humano.
E o ser humano povoou a Terra.
*OLORUN* DISTRIBUI PODERES ENTRE OS ORISÁS FAVORECE A ORISÁ YEMANJÁ POR SUA AJUDA NA CRIAÇÃO DO MUNDO
*OLODUMARÊ* fez o mundo e repartiu entre os orixás os vários poderes, dando a cada um um reino para cuidar.
A BARÁ e a ESÚ deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas. A ÒGÚN o poder de forjar os utensílios para a agricultura e o domínio de todos os caminhos. A ODÉ o poder sobre a caça e a fartura. A SAPANÃ o poder de controlar as doenças de pele e a feitiçaria. OSUMARÉ seria o arco-íris, embelezaria a terra, trazendo sorte aos agricultores. SÀNGÓ recebeu o poder da justiça e sobre os trovões. OYÁ reinaria sobre os mortos e teria poder sobre os raios. YEWÁ controlaria a subida dos mortos para o ORUN, bem como reinaria sobre os cemitérios. OSUN seria a ORISÁ da beleza, da fertilidade das mulheres e de todas as riquezas materiais da terra,
bem como teria o poder de reinar sobre os sentimentos de PAIXÃO e ódio. NÁNÃ recebeu a dádiva de ser a pura sabedoria dos mais velhos, além de ser o final de todos os mortais; nas profundezas de sua terra, os corpos dos mortos seriam recebidos. Além disso do seu reino sairia a lama da qual OSALÁ modelaria os mortais, pois Odudua já havia criado o mundo. Todo o processo de criação terminou com o poder de OSALÁ que recebeu o poder sobre o equilíbrio do mundo e inventou a cultura material .
Para A ORISÁ YEMANJÁ, *OLODUMARÊ* destinou O ORÍ E O PENSAMENTO E O RACIOCINIO E A CLAREZA, ELA É A DONA DAS CABEÇAS(POR ISSO NÃO EXISTE BORI SE A ORISÁ YEMANJÁ) ASSIM COMO A MAIOR FORÇA DA TERRA EM MOVIMENTO, SÃO AS ÀGUAS
A ORISÁ YEMANJÁ É A DONA DE TODO O MOVIMENTO DO MUNDO, BEM COMO ELA É A DONA DO PENSAMENTO, É A MÃE SE TODAS AS MÃES E DE TODAS AS CRIANÇAS DEPOIS QUÊ COMEÇÃO A ANDAR, RECEBEU TAMBÉM O PODER SOBRE O AMOR VERDADEIRO E PURO (POIS O AMOR DA PAIXÃO PERTENCE A OSUN)TAMBÉM GOVÉRNA A COZINHA E OS JARDINS.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
*YEMANJÁ VINGA SEU FILHO*
A ORISÁ YEMANJÁ era uma rainha muito poderosa e sábia, tinha dez filhos e o primogênito era seu preferido.
Era um negro muito bonito inteligente e com o dom da palavra, as mulheres caiam a seus pés, e os homes e os orisás o invejavam, tanto fizeram e tanta calunia levantaram contra o filho dileto de YEMANJÁ que provocaram a desconfiança de seu próprio pai.
Acusaram-no de haver planejado a morte de seu pai, o rei, e pediram ao rei quê o condenasse à morte.
A ORISÁ YEMANJÁ explodiu em irá tentou de todas as formas dissuadi-los da sentença de morte quê fora imposta a seu filho, implorou mesmo, mas os homens não ouviram suas suplicas, e essa primeira humanidade então conheceu a vingança de uma mãe pela perda injusta de seu filho.
A ORISÁ YEMANJÁ disse que os homens só habitariam a terra enquanto ela quisesse
Como eles à fizeram perder seu filho tão amado suas águas salgadas invadiriam a terra e da água doce a huamnidade não mais provaria.
E assim A ORISÁ YEMANJJÁ fez e a primeira humanidade foi destruída.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ JOGA BUZIOS NA AUSÊNCIA DE ORUNMILÁ
YEMANJÁ E ORUNMILÁ eram casados ORISÁ ORUNMILÁ era um grande adivinho, com seus dotes sabia interpretar os segredos dos búzios, certa vez ORUNMILÁ viajou e demorou muito a voltar e YEMANJÁ viu-se sem dinheiro em casa, então usando o oráculo=(jogo de búzios) do marido passou a atender uma grande clientela, e fez muito dinheiro.
No caminho de volta para casa, ORUNMILÁ ficou sabendo quê havia em sua aldeia uma mulher de grande sabedoria e poder de cura, e que com a perfeição de um babalaô jogava búzios, desconfiado voltou para casa e não se apresentou a YEMANJÁ preferindo vigiar meio afastado, escondido, o movimento de sua casa, não demorou muito a constatar que era mesmo sua esposa a autora daqueles feitos.
ORUNMILÁ repreendeu duramente sua esposa YEMANJÁ e ela replicou dizendo quê fez aquilo para não morrer de fome.
Más o marido contrariado a levou perante o OLOFIN-*OLODUMARÊ*= (*DEUS*).
*OLODUMARÊ* reiterou quê ORUNMILÁ era e continuaria sendo o único dono do oráculo = (jogo de búzios) que permite a leitura sobre o destino.
E que ele era o legitimo conhecedor e pleno conhecedor das histórias que formam a ciência dos 16 odús.
Más reconheceu quê A ORISÁ YEMANJÁ tinha um grande pendor e sabedoria na arte da adivinhação, então deu a ela a autorização para dai em diante continuar a jogar os búzios, Assim as mulheres uma atribuição antes totalmente masculina.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ É NOMEADA POR *OLORUN* A DONA DAS CABEÇAS
Houve um dia em quê *OLODUMARÊ convocou todos os ORISÁS para uma reunião A ORISÁ YEMANJÁ estava em casa matando uma ovelha quando seu filho ELEGBARÁ IJELÚ chegou para avisá-la da reunião, e sem ter nada para levar de presente para *OLODUMARÊ*, YEMANJÁ carregou consigo a cabeça da ovelha seu animal preferido, como oferenda ao criador de tudo e de todos.
Ao ver quê somente YEMANJÁ trazia-lhe um presente *OLODUMARÊ* declarou:
“AWOYÓ ORÍ DORÍ RE”.
“CABEÇAS TRAZES, CABEÇA SERÁS”
Desde então YEMANJÁ é a senhora e dona das cabeças.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ TRÁI SEU MARIDO ÒGÚN
COM AYÈ
Houve uma época em quê A ORISÁ YEMANJÁ era casada com o ORISÁ ÒGÚN a quem sempre acompanhava em tudo inclusive nas guerra.
Más ÒGÚN era um negro forte, bruto e irracível, de tanto sofrer maus-tratos YEMANJÁ não tardou a em apaixonarse por outro e acabou por trai-lo.
Um dia YEMANJÁ saiu de casa para ir ao encontro de seu amado AYÈ, o senhor da terra com o qual mantinha um caso de amor secreto.
ÒGÚN era o senhor dos cachorros e um de seus cães seguiu YEMANJÁ.
Fiel ao dono, o cão foi ao encontro de ÒGÚN e o arrastou até aonde se encontravam o casal, ÒGÚN então descobre a traição de sua esposa e atiçou o cão contra ela, o cão lançou-se sobre YEMANJÁ e a mordeu com violência YEMANJÁ conseguiu fugir, porém desde então tem pavor de cães.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ FINGE-SE DE MORTA PARA FUGIR DE ÒGÚN.
O mundo foi criado e os ORISÁS chegaram a terra, más o ORISÁ ÒGÚN veio na frente abrindo os caminhos.
OSALÁ criou os homens e ikú(a morte) foi encarregado de leva-los daqui para o outro mundo, na data atribuída por *OLORUN*.
Naquele tempo, os mortos não eram enterrados e seus corpo eram colocados aos pés de IROKÔ, o ORISÁ da grande árvore.
Um dia devido aos mas-tratos de ÒGÚN a ORISÁ YEMANJÁ decidiu livrar-se dele para seguir com seu amado.
A ORISÁ YEMANJÁ fingiu-se então de morta com tal perfeição quê ÒGÚN crendo no quê estava vendo, preparou o corpo e o levou aos pés de IROKÔ.
Mal o ORISÁ ÒGÚN virou as costas, YEMANJÁ e seu amado começaram a festejar.
YEMANJÁ então vai ao mercado aonde sempre vendia seus quitutes,(pensando em mais tarde escondida de ÒGÚN chamar seus filhos e contar-lhes a verdade, porém foi pega de surpresa) naquele dia a filha quê teve com ÒGÚN também havia ido ao mercado e vê a mãe bem viva, revoltada e sem saber dos planos da mãe contar-lhe a verdade longe dos olhos de ÒGÚN, a menina corre de encontro ao pai e lhe conta quê viu a mãe bem viva no mercado.
ÒGÚN não quis acreditar na filha, más mesmo assim foi ao mercado e lá encontrou a esposa.
Irado ÒGÚN leva sua esposa a presença de OLOFIN-*OLODUMARÊ o senhor supremo=(*DEUS*) a quem ÒGÚN conta sua história.
*OLORUN* então resolve cortar o mal pela raiz e determina quê a partir daquele dia os mortos seriam enterrados em covas profundas e seus corpos cobertos pela terra, então não mais se repetiria farsas iguais as quê YEMANJÁ cometera.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SEM QUERER ACABA AFOGANDO SEUS AMANTES
A ORISÁ YEMANJÁ é dona de rara beleza e como tal uma mulher muito vaidosa e caprichosa.
Um dia saiu de sua morada nas profundezas do mar e veio para a terra em busca de um namorado.
Encontrou um jovem lindo e robusto pescador e o levou para o seu liquido leito de amor, seus corpos conheceram todas as delicias do amor, más o pescador era apenas um ser humano e morreu afogado nos braços de YEMANJÁ.
Quando amanheceu YYEMANJJÁ devolveu
Seu corpo à praia.
É assim toda a noite quando YEMANJÁ se encanta com os pescadores que saem em seus barcos para trabalhar.
Ela os leva para o mar e se deixa possuir e depois os traz de novo para praia sem vida os deixa na areia.
Até quê um certo dia uma das namoradas vai a um babalaô que joga os búzios e lhe fala quê YEMANJÁ não faz aquilo por mau e quê as mulheres devem fazer um pacto com YEMANJÁ através de ebós, flores presentes e perfumes, para quê ela traga seus maridos noivos e namorados de volta e com vida.
E assim elas fizeram, todos os dias iam a pra rezar para a grande mãe para que devolvesse seus homens com vida, e YEMANJÁ a grande mãe passou a devolve-los pela manhã fortes e com vida e ainda passou fazer com que suas pescarias fossem fartas.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SALVA O SOL DE EXTINQUIR-SE
ORUM o sol andava exausto desde a criação do mundo ele não tinha dormido nunca, pois brilhava sobre a terra dia e noite.
ORUM já estava a ponto de exaurir-se, de apagar-se.
Com seu brilho eterno, ORUM maltratava a terra, ele queimava a terra dia após dia, já quase tudo estava calcinado e os humanos já morriam todos.
OS ORISÁS estavam preocupados e reuniram-se para encontrar uma saída.
Foi YEMANJÁ quem trouxe a solução, ela guardara sob as saias alguns raios de sol, e projetou sobre a terra os raios que guardara e mandou que o sol fosse descansar, para depois brilhar de novo.
Os fracos raios de sol formaram um outro astro e o sol descansaria para recuperar suas forças, enquanto isto reinaria OSU, á lua, sua luz fria refrescaria a terra e os seres humanos não pereceriam no calor.
Assim graças A ORISÁ YEMANJÁ o sol pode dormir e à noite as estrelas velam por seu sono, até quê a madrugada traga um novo dia.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ SE IRRITA COM A SUJEIRA QUÊ OS HOMENS LANÇAM AO MAR
Logo no principio do mundo, YEMANJÁ teve motivos para se sborrecer com a humanidade, pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o quê não servia mais, os seres humanos sujavam as águas com lixo, com tudo o quê não mais prestava, velho ou estragado, até mesmo cuspiam no mar, quando não faziam coisa pior.
A YEMANJÁ foi queixar-se com *OLODUMARÊ*=(*DEUS*), assim não dava para continuar, o mar de YEMANJÁ vivia sujo, sua casa estava sempre cheia de porcaria.
*OLODUMARÊ* ouviu suas reclamações e deu-lhe o dom de devolver à praia tudo quê fosse sujeira quê os seres humanos jogassem ao mar.
Desde então YEMANJÁ criou as ondas no mar.
E as ondas trazem para à praia tudo o quê não pertence ao mar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
A ORISÁ YEMANJÁ ATEMORIZA SEU FILHO O ORISÁ SÀNGÓ.
O ORISÁ SÀNGÓ o filho da ORISÁ YEMANJÁ, era briguento e andava pelo mundo destruindo tudo o quê aparecesse na frente dele, preocupada
YEMANJÁ foi vê-lo e o repreendeu por seu comportamento.
A ORISÁ YEMANJÁ era uma grande mãe, sempre preocupada com a família, ela queria endireitar o caráter de SÀNGÓ.
SÀNGÓ não gostou da reprimenda.
E em resposta aos clamores da mãe botou fogo pela boca, nariz e ouvidos.
O corpo de YEMANJÁ começou a crescer diante do filho, e as espumas de sua saias se avolumaram assustadoramente, e levantou ondas, vagalhões e marés apavorantes que derrubaram SÀNGÓ e quase o afogaram, as ondas rugiam e ameaçavam toda a terra.
SÀNGÓ se apavorou com a fúria da mãe e saiu gritando:
“ONÓN KOMÍ IYÁMÍ !!!”
“ME DÁS MEDO MINHA MÃE !!!”
SÀNGÓ agora respeita e teme sua mãe YEMANJÁ profundamente, anda na linha e faz tudo o quê ela manda.
Más se alguém falar mal de SÀNGÓ, YEMANJÁ, logo se irrita e defende o filho, que só ela pode evidentemente castigar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
YEMANJÁ MOSTRA AOS HOMENS SEU PODER SOBRE AS ÁGUAS
Em certa ocasião, os homens preparavam uma grande festa em homenagem aos ORISÁS, infelizmente por descuido acabaram por esquecer-se de YEMANJÁ.
YEMANJÁ furiosa, conjurou o mar e o mar começou a engolir a terra, dava medo ver YEMANJÁ lívida, cavalgar as mais altas ondas com sua espada de prata na mão direita e seu abebé de prata na mão esquerda e seu ofá de guerreira preso às costas.
Os homens sem demora com muito medo da irá de YEMANJÁ imploraram a ajuda de OSALÁ.
Quando a estrondosa imensidão do mar de YEMANJÁ já se precipitava sobre a terra, OSALÁ levantou seu opasorô e pediu a YEMANJÁ que se detivesse.
OSALÁ a mando de “OLODUMARÊ” criou o homem e não permitiria sua destruição.
Por respeito a OSALÁ, a senhora dos mares mandou quê suas águas se acalmassem e pois fim à sua irá de revanche e com isto os homens passaram a nunca mais esquecer de homenagear a rainha dos mares e ela deu fim a sua vingança.
A ORISÁ YEMANJÁ leva O ORISÁ OSALÁ à loucura
A ORISÁ YEMANJÁ antes de receber todos os poderes dados por *OLORUN* trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal HÀVIA participado da criação do mundo
Ajudando *OLODUMARÊ* à criar o
mesmo e todos os outros ORISÁS recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia como escrava.
Durante muito tempo A ORISÁ YEMANJÁ reclamou dessa condição e tanto falou, nos ouvidos de OSALÁ, que este enlouqueceu. O ORÍ= (cabeça) de OSALÁ não suportou as reclamações da ORISÁ YEMANJÁ.
OSALÁ ficou doente, Yemanjá deu-se conta do mal que fizera ao marido e, em poucos dias, utilizando-se de ori (banha vegetal), de omi-tutu (água fresca), de obí (fruta conhecida como nóz-de-cola), eyelé-funfun (pombos brancos) e esò (frutas) deliciosas e doces, curou O ORISÁ OSALÁ.
OSALÁ agradecido foi a *OLODUMARÊ* pedir para que deixasse A ORISÁ YEMANJÁ o poder de cuidar de todas as cabeças. Desde então A ORISÁ YEMANJÁ recebe oferendas e é homenageada quando se faz o borí (ritual propiciatório à cabeça) e demais ritos à cabeça (ORÍ) e logo em seguida *OLODUMARÊ=OLORUN* à presenteia com todos os demais poderes o quê a torna um dos mais poderosos ORISÁS SOBRE A TERRA.
*ITÃN DE YEMANJÁ ASSESSÚ*
A ORISÁ YEMANJÁ é a Mãe dos dois mundos, este mundo dos vivos e o mundo dos mortos em geral.
Sua missão, como Mãe, é velar pelos vivos e mortos como ninguém melhor que Ela pode fazer.
Conhecedora das misérias humanas, é Ela a que tem a compaixão infinita que nos ajuda nos nossos pesares.
Ela é a verdadeira dona do DELOGUN, método de comunicação com os ORISÁS e *OLORUN*, mas neste caminho por meio do qual Ela alcança para que os mortos se comuniquem por meio dos búzios com este mundo.
A ORISÁ YEMANJÁ ASSESSÚ, que sendo Mãe e Rainha deixa seus vestidos de gala para cobrir-se com o pó e a sujidade da terra onde estão depositadas todas as vergonhas, penas e misérias deste e do outro mundo; mas apesar disto, conhecemo-la como a que flutua sobre as águas para ser a advogada e mediadora entre *OLORUN* e os homens vivos e mortos.
Seu assentamento leva babosas e areia do mar e do rio, sobretudo da areia mais escura da praia. ORISÁ muito trabalhadora, recebe de madrugada entre a penumbra da noite e a primeira claridade.
Leva entre as suas ferramentas um caracol de mar tipo babosa, que come sempre com ela. Sua taça ou sopeira fica assentada num tabuleiro de madeira com areia do mar e rio e a caveira da primeira cabra que comeu. Sua coroa adorna-se com 7 penas de pato.
Protetora incondicional de seus filhos que levam um búzio ou caracol para sua invocação e pedido de proteção.
Quando YEMANJÁ se viu violada por seu filho ORUGAN e foram descobertos por OBATALÁ, Ela, na sua dor, quis esconder-se dos olhares de seus filhos e de seu marido, enterrando-se no mais profundo da terra, lugar onde manchou a sua vestimenta e foi ai que ouviu a voz de ORUNMILÁ que lhe pediu para Ela regressar ao mundo já que a sua missão era ser a Sagrada Mãe do Mundo. Ela, ao conhecer assim o pior deste mundo, regressa à terra para ocupar seu lugar sem rancor, com perdão para todos e com o amor mais puro que pode existir neste e no outro mundo: o amor de uma Mãe.
Protetora incondicional das mães que se acolhem a Ela para pedir solução para os vícios e problemas de seus filhos, nunca ignora a súplica de uma velha mãe e é ela quem as acolhe no seu seio quando partem.
Seus filhos a invocam dizendo: Ayuba Iya mo Aye.
Seu colar leva contas brancas e azul pálido ou azul claro e como adornos leva pequenos caracóis ou búzios.
ITÃN DE YEMANJÁ
Filha de OLOKUN, ORISÁ do mar, A ORISÁ YEMANJÁ era casada com Olofim-ODUDUÁ com quem tinha dez filhos ORISÁS. Por amamentá-los, ficou com seios enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em rumo oeste, e conheceu o rei Okerê; logo se apaixonaram e casaram-se. Envergonhada de seus seios, A ORISÁ YEMANJÁ pediu ao esposo que nunca a ridiculariza-se por isso. Ele concordou; porem, um dia, embriagou-se e começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida, A ORISÁ YEMANJÁ fugiu.
Desde menina, trazia numa garrafa uma poção, que a mãe lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, A ORISÁ YEMANJÁ caiu; quebrando a garrafa; a poção transformou-a num rio cujo leito seguia em direção ao mar.
Ante o ocorrido, Okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. A ORISÁ YEMANJÁ pediu ajuda ao filho O ORISÁ SÀNGÓ, e este, com um raio, partiu a montanha no meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ, grande orisá das águas, era filha do ORISÁ OLOKUN, o senhor dos oceanos. Era possuidora de um grande instinto maternal, que fez dela mãe de dez filhos. Embora casada, não tinha grande apego por seu marido. Às vezes, pensava em deixá-lo, mas ele era um homem muito importante e poderoso, e não permitiria tal desonra. A ORISÁ YEMANJÁ também pensava no bem-estar de seus filhos, não podendo deixá-los desamparados.
Seu marido usava o poder com tirania, inclusive com sua família, tornando a vida dela insuportável. Ela não aguentava mais se submeter aos caprichos de um homem que ela desprezava.
Ela procurou seu pai para aconselhar-se sobre a atitude que deveria tomar. No fundo, ela já estava decidida a fugir, mas precisava de seu apoio. O ORISÁ OLOKUN não a recriminou, pois ela era uma soberana e, como tal, não poderia aceitar o jugo de ninguém. Ele, então, deu à sua filha uma cabaça com encantamentos, para que ela usasse quando estivesse em perigo.
A ORISÁ YEMANJÁ colocou seu plano em prática, fugindo com todos os seus filhos.
Quando ela já estava bem longe de sua aldeia, viu que estava sendo perseguida pelo exército de seu marido. Pensou em enfrentá-los, mas eles eram muitos e seria uma luta desleal. A ORISÁ YEMANJÁ odeia os confrontos, pela destruição que causam, já que é um orisá propagador de vida.
Quando se sentiu acuada, resolveu abrir a cabaça e pedir socorro ao seu pai. Do seu interior escoou um líquido escuro, que, ao tocar o chão, imediatamente formou um rio, que corria em direção ao oceano.
Foi nessas águas que A ORISÁ YEMANJÁ e seu povo encontraram um caminho para a liberdade.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ, ORISÁ das águas do mar; filha da ORISÁ OLOKUN, a orisá do oceano e de Oduduwa, o orisá da terra; é conhecida como a mãe das mamas chorosas, porque de seus seios rompidos nasceram todos os orisás, rios e riachos, todos cursos d'água, pequenos e grandes, sobre a face da Terra
Seu nome é YEyE OMO EJA, a mãe cujo os filhos são peixes.
Ela é A ÒRÌSÀ do rio Ogún, na Nigéria, e também é o grande delta, o ponto de encontro do rio com o mar. É nessas águas revoltas, doces e salgadas, que vive A ORISÁ YEMANJÁ. Ela é a junção do rio e do mar, a ÒRÌSÀ das águas do mar. É também a protetora das famílias, aquela que mantém juntos os casais e seus filhos, e faz com que vivam em paz.
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ seria filha do ORISÁ OLÓÒKUN, VODUN (em Benin) ou ORISÁ (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece "casada pela primeira vez com O ORISÁ ORUNMILÁ, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé,... A ORISÁ YEMANJÁ, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim, A ORISÁ YEMANJÁ foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste. Olofin-Odùduà, rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, A ORISÁ YEMANJÁ, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).
ITÃN DE YEMANJÁ
Quando Obatalá e Odudua se casaram, tiveram dois filhos: A ORISÁ YEMANJÁ ( o mar ) e o ORISÁ AGANJÚ ( a terra ). Os irmãos se casaram e tiveram um filho, Orungã ( o ar ). Quando cresceu, Orungã se apaixonou pela mãe. Um dia, aproveitando a ausência do pai, tentou violentá-la. A ORISÁ YEMANJÁ conseguiu escapar e fugiu em direção ao mar. Quando Orungã já a alcançava, ela caiu ao chão. Então seus seios se romperam e deles saíram dois grandes rios, que formaram os mares; e do ventre saíram os Orisás que governam as 16 direções do mundo: BARÁ, ÒGÚN, SÀNGÓ, OYÁ-YNHANÇÃ,OSSAIN, ODÉ, OTIN, ERINLÉ, OBÁ, OSUN, DADÁ, OLOSÁ, OKÔ, OKÊ, AJÊ SALUGÁ, ORUN=(O SOL) e OSU=(A LUA).
ITÃN DE YEMANJÁ
A ORISÁ YEMANJÁ teve muitos problemas com os filhos. OSSAIN, o mago, saiu de casa muito jovem e foi viver na mata virgem estudando as plantas. Contra os conselhos da mãe, ODÉ bebeu uma poção dada por OSSAIN e, enfeitiçado, foi viver com ele no mato. Passado o efeito da poção, ele voltou para casa mas A ORISÁ YEMANJÁ, irritada, expulsou-o. Então ÒGÚN a censurou por tratar mal o irmão. Desesperada por estar em conflito com os três filhos, Iemanjá chorou tanto que se derreteu e formou um rio que correu para o mar.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
O ORISÁ ESÚ, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, e bravamente A ORISÁ YEMANJÁ resistiu à violência do filho que, na luta, machucou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, O ORISÁ ESÚ " caiu no mundo" desaparecendo no horizonte. Caída ao chão, A ORISÁ YEMANJÁ entre a dor e a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai OLOKUN e ao criador *OLORUN*. E dos seus seios machucados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo dando origem aos mares. O ORISÁ ESÚ, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orisás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte.
*ITÃN DE YEMANJÁ*
Certa feita A ORISÁ YEMANJÁ muito aborrecida por saber que seu filho adorado, o ORISÁ ODÉ passou a viver com o ORISÁ OTIN e tornaram-se inseparáveis.
YEMANJÁ então armou um plano para separar os dois e acabar com está história e calar as más línguas quê andavam inventando fofocas sobre seus filhos.
Convidou sem quê ODÉ soubesse, OTIN para um banquete.
OTIN compareceu ao banquete sem desconfiar o que sua mãe estava preparando, porém ao chegar notou quê ODÉ não estava no banquete e interpelou YEMANJÁ, quê lhe responde quê ODÉ ainda não havia voltado da caçada, e sem que OTIN percebesse coloca uma beberagem em sua comida e OTIN adormece e quando acorda está preso no fundo do mar em um dos castelos de YEMANJÁ.
Porém YEMANJÁ percebe o desespero de ODÉ que passa a procurar por OTIN pelos quatro cantos do mundo sem encontrar.
Aos poucos ODÉ começou a adoecer na terra sentindo a falta de OTIN, enquanto da mesma forma OTIN adoecia no mar sentindo a falta de ODÉ.
YEMANJÁ entra em desespero ao ver seus amados filhos definhando aos poucos um pelo outro, com medo de quê tal estado de saúde os levasse para junto de IKÚ=(A MORTE), YEMANJÁ, então tomada pelo amor materno, liberta o ORISÁ OTIN quê a perdoa pelo seu comportamento zeloso de mãe, prometendo não contar nada ao ORISÁ ODÉ.
O ORISÁ OTIN assim quê se vê livre corre ao encontro do ORISÁ ODÉ, inventando uma desculpa qualquer para não colocar sua mãe YEMANJÁ em apuros junto a seu filho ODÉ.
E ORISÁ OTIN e ORISÁ ODÉ seguem juntos pela eternidade caçando pelos campos e matas até os dias de hoje, com as bênçãos de YEMANJÁ.
OBS: YEMANJÁ é a mãe do imaterial e do material, é a mãe quê nos honra com o alimento da mente com a abundancia da clareza, é a mãe quê nos da limite e nos impõe responsabilidades com amor, é ela quê nos provem do senso familiar e nos da a proteção de colocar-nos no caminho do amor verdadeiro, e ainda nos ensina o verdadeiro sentido da paz, porém sem deixar de ensinar-nos quê devemos lutar por tudo o que queremos sem quê nos deixemos humilhar e nem intimidar por ninguém, é ela quê ao mostrarmos nossa fé nos movimenta sempre num maravilhoso caminho, más sem interferir diretamente em nossas vidas pois respeita o livre arbítrio nos dado por *OLORUN*, está mãe maravilhosa é que nos supre com a verdade e com a caridade nos enchendo com o sopro de caráter e idoneidade, enfim é nela quê buscamos colo e carinho em nossos momentos de aflição e recebemos todo amor quê somente uma grande mãe como A ORISÁ YEMANJÁ ATRAVÉS DE *OLORUN* PODERIA NOS DAR.
Irmãos não tenho palavras para agradecer novamente o carinho e o respeito que tenho recebidos de vocês através de e-mails, espero novamente ter sido útil à todos através do meu conhecimento e das minhas pesquisas. !!! ASÉ para todos !!!.
*OLORUN* MODUPÉ !!!
KOLOFÉ *OLORUN* A TODOS !!!
BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ