segunda-feira, 20 de agosto de 2012


O ORISÁ LÓGUN-ÈDE

NAS NAÇÕES = KANDOMBLÉS DE: KETO, JEJE, IJESÁ, OYÓ ETC...
O ORISÁ LÓGUN-ÈDE,  Logunedé ou Logun Ede, do YORUBÁ = LÓGUN-ÈDE, é um ORISÁ africano que na maioria dos mitos costuma ser apresentado como filho dos orisás OSUN Ipondá e ERINLÉ, ao contrário do que quase todo mundo pensa ou faz, o orisá ERINLÉ NÃO É UMA QUALIDADE DE ODÉ = (OSOSSÍ TITULO DE ODÉ), E SIM UM ORISÁ DE CULTO PRÓPIO QUE TAMBÉM É UM CAÇADOR E MÓRA NO FUNDO DO RIO.

(OBS: NO COMENTARIO ACIMA NÃO VAI NENHUMA CRITICA  EM RELAÇÃO AO FATO DE QUÊ NA MAIORIA DOS KANDOMBLÉS O ORISÁ ERINLÉ SER TRATADO COMO UMA QUALIDADE DE OSOSSÍ.)

Segundo os itãns, ele vive seis meses nas matas caçando com ERINLÉ e seis meses nos rios pescando com OSUN.

É cultuado na nação Ijesá como sua mãe, mas também na nação de ILÈSÁ onde é rei, e também tem culto em outrás nações como: oyó, Ketu e Efan, sendo o seu culto muito difundido EM TODO O BRASIL.

No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação. Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de OSUN E ERINLÉ, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de ÒGÚN E YÁ MESAN = (INHANÇÃ).

Simultaneamente caçador e pescador, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE é o herdeiro dos asés de OSUN E ERINLÉ que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orisá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de OSUN à alegria e à expansão de ERINLÉ. Se OSUN confere ao O ORISÁ LÓGUN-ÈDE asés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, O ORISÁ ERINLÉ lhe passa os asés da sobriedade, conhecimento geografico, fartura,  caça, habilidade, conhecimento.

Essa característica de unir o feminino de OSUN ao masculino de ERINLÉ, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, (o que não quér dizer que o seja), porem é normal que LOGUN apareça hora como adolecente e hora como adulto ou ainda hora como criança, poios como todos os orisás LOGUN teve todas as fazes de vida, que vai desde o nascimento até a faze adulta.
Como símbolo da pureza, muitas vezes O ORISÁ LÓGUN-ÈDE também é visto como um ser andrógino, bixesual ou até mesmo homosexual, e isso não é verdade.

Ao contrário do que muitos pensam, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE não é de características masculina e feminina, não é bissexual. Na verdade possui uma grande relação com OSUN, sua mãe e com ERINLÉ, seu pai, trazendo consigo a personalidade desses dois Òrìsàs e algumas características marcantes, mas nada que o transforme em um hermafrodita que durante seis meses é Oboró e seis meses Ìyábá como algumas pessoas assim o dizem e usam deste artifício para conotações homossexuais, (POIS ISTO NÃO É VERDADE)

Existem templos para O ORISÁ LÓGUN-ÈDE em Ilesa, seu lugar de origem aonde é REI, onde em alguns itãns é citado como um corajoso e poderoso caçador, que tamanha coragem é relacionada a de um leopardo. Casado com três esposas. De culto diferenciado e totalmente ligado ao culto a OSUN, é um Orisa de extremo bom gosto.

Em algumas nações seus objetos sagrados devem estar junto ao assentamento de OSUN e sempre quando agradado devemos agradar sua mãe. Tem predileção ao dourado, é um Orisa muito vaidoso, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE é considerado juntamente com o ORISÁ SÀNGÓ E O ORISÁ ODÉ: os mais elegantes e bonitos de todos os Orisas masculinos.

De OSUN sua mãe, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  herdou o lado belo e vaidoso. Pois Òsun lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. ORISÁ da fertilidade, na Nigéria é dela o rio que leva o seu nome e no Brasil dela são as águas doces dos lagos, fontes e rios. Água que mata a sede dos humanos e da terra, que assim se torna fecunda e fornece os alimentos essenciais à vida. Òsun menina dengosa, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Òsun é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser relegada a segundo plano, afirmando-se em todas circunstâncias da vida. Com seus atributos, ela dribla os obstáculos para satisfazer seus desejos.

De Erinlé, seu pai, Herdou o dom da caça pois ERINLÉ é da família dos ODÉS = CAÇADORES e seu símbolo é o ofá, a ÓKÓ = lança de caça e o ogue (NÃO CONFUNDIR ÓKÓ = LANÇA, COM ÓKO = HOMEN, MARIDO, PENIS). ERINLÉ é JUNTAMENTE COM OS ORISÁS “ODÉ” E “OTIN” A representação do desenvolvimento do homem, conhece os segredos da caça, também símbolo de prosperidade e formação de comunidades. Ele busca o alimento com coragem e é considerado um dos guerreiros das matas, juntamente com seus irmãos o ORISÁ ODÉ E ORISÁ OTIN, é corajoso, viril e O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  tem estas características, é um Òrìsà guerreiro. Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher. Na verdade, a interpretação mais aceita seria que essa se trata de uma metáfora para falar dos asés herdados por ele de seus pais, ORISÁS ERNLÉ E OSUN.
ITÃN

Após ser abandonado e viver com O ORISÁ ÓGÚN,  O ORISÁ LÓGUN-EDÉ aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia. É coroado por INHANÇÃ como o príncipe dos Orisás. É amigo íntimo da VODUN YEWÁ , seriam eles os Orisás que se complementam, considerados um dos pares perfeitos.
ITÃN

Num itãn raro, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  se perde no caminho entre as casas de OSUN e ERINLÉ, e é encontrado pelo VODUN SAPANÃ que o ampara e protege. Com SAPANÃ, Logunedé aprende a arte da cura e a feitiçaria. O seu primeiro nome, LOGUN, no Brasil se mesclou ao segundo, EDÉ, nome da cidade yorubá na qual o seu culto se fortaleceu, formando LÓGUN-ÈDE.  

 LÓGUN-ÈDE pode ser uma CONTRAÇÃO das palavras OLO = SENHOR + OGUN = GUÉRRA: formando então guerreiro ou senhor da guérra, ou A PALAVRA INTEIRA “OLOGUN” que em iorubá, quer dizer feiticeiro.

Então, feiticeiro, caçador, pescador, príncipe guerreiro, esses são alguns títulos, dados ào  ORISÁ LÓGUN-ÈDE

Dia da semana: Quinta-feira

Cores:  AMARELO OURO E AZUL TURQUESA

Saudação: Logun ô Akofá E LOCÍ LOCÍ LOGUN !!!

Elementos: Água de Rios e Cachoeiras  Floresta

Domínios: Riqueza, Fartura e Beleza

Instrumentos: Balança, Ofá = (arco), Abebè = (espelho) e Cavalo-Marinho

Características
O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  é o Orixá originado do encanto, ou encantamento de ERINLÉ e OSUN.  OSUN ORISÁ dos rios, senhora da pesca. Logun-Edé vive seis meses com o pai: ORISÁ ERINLÉ SENHOR da caça e seis meses com a mãe, A ORISÁ OSUN na água doce. Ambos ensinariam ao O ORISÁ LÓGUN-ÈDE a natureza dos seus domínios.

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE não é um Orisá “metá-metá”, ou seja, um Orisá de dois sexos, embora divida o tempo com os pais, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE é um Orisá masculino. Ele é a beleza em pessoa, o encanto dos jovens, o namoro, o flerte. Rege a ingenuidade do jovem, a adolescência, a beleza adolescente. O seu encanto está no primeiro beijo, no primeiro abraço, no primeiro carinho. Está presente no brilho do olhar, no perfume das flores e numa paisagem singela. É também o orisá da arte, o príncipe do que é belo, das águas doces, da caça, da alegria.

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  está encantado nos pequenos animais, como o coelho, o porquinho-da-índia e os pequenos pássaros (ISTO NÃO O TORNA DONO DELES), no mato baixo, nas matas pouco densas e principalmente nos rios, sua morada predileta. Está ligado às artes de pintar, esculpir, escrever, dançar, cantar; como o seu pai ERINLÉ. O ORISÁ LÓGUN-ÈDE é ligado ao banho, pois também é filho de OSUN, ORISÁ das águas doces.

ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  

São muito orgulhosos de seus corpos, a atual política de cultivo do corpo poderia ser regida pelo   ORISÁ LÓGUN-ÈDE.

OS FILHOS do ORISÁ LÓGUN-ÈDE  são sedutores, vaidósos, ciumentos e em alguns casos meio preguiçósos, são tipos ambivalentes: podendo ser bem educados, bem humorados, refrescantes como a agua, porém podem ser extremamente sonbrios e maldósos se assim o quisérem, são exelentes na arte da mentira, podem ser acometidos por tonturas e desmaios, quando quérem são prestativos e rapidos em seus afazeres, dotados de inteligencia: que normalmente, (não é usada em seu própio favor), são capacitados para a arte, para as religiões espiritas e espiritualistas, porem demoram muito a se encontrar e estipular um caminho própio.

ITÃN

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  ganha domínio dado por *OLORUN*

No início dos tempos, cada orisá dominava um elemento da natureza, não

permitindo que nada, nem ninguém, o invadisse. Guardavam sua sabedoria

como a um tesouro.

É nesse contexto que vivia a mãe das água doces, Osun, e o grande caçador

ERINLÉ. Esses dois orisás constantemente discutiam sobre os limites de seus

respectivos reinos, que eram muito próximos.

ERINLÉ ficava extremamente irritado quando o volume das águas aumentavam e

transbordavam de seus recipientes naturais, fazendo alagar toda a floresta.

OSUN argumentava, junto a ele, que sua água era necessária à irrigação e

fertilização da terra, missão que recebera de *OLORUN*.

ERINLÉ não lhe dava

ouvidos, dizendo que sua caça iria desaparecer com a inundação.

*OLORUN* resolveu intervir nessa guerra, separando bruscamente esses

reinos, para tentar apaziguá-los.

A floresta E O LAGO DE  ERINLÉ logo começou a sentir os efeitos da ausência das águas.

A vegetação, que era exuberante, começou a secar, pois a terra não era mais

Fértil E SEU LAGO QUE ERA SUA MORADIA TAMBÉM COMEÇOU A SECAR. Os animais não conseguiam encontrar comida e faltava água para

beber. A mata estava morrendo e as caças tornavam-se cada vez mais raras.

ERINLÉ não se desesperou, achando que poderia encontrar alimento em outro

lugar.

OSUN , por sua vez, sentia-se muito só, sem a companhia das plantas e dos

animais da floresta, mas também não se abalava, pois ainda podia contar com

a companhia de seus filhos peixes para confortá-la.

ERINLÉ andou pelas matas e florestas da Terra, mas não conseguia encontrar

caça em lugar algum. Em todos os lugares encontrava o mesmo cenário

desolador. A floresta estava morrendo e ele não podia fazer nada  e já não tinha sua moradia no fundo da lagoa pois a mesma também secara.

Desesperado ERINLÉ: foi até *OLORUN* pedir ajuda para salvar seu reinado, que estava

definhando. O maior sábio de todos explicou-lhe que a falta d’água estava

matando a floresta, mas não poderia ajudá-lo, pois o que fez foi necessário

para acabar com a guerra. A única salvação era a reconciliação.

ERINLÉ, então, colocou seu orgulho de lado e foi procurar OSUN, propondo a ela

uma trégua. Como era de costume, ela não aceitou a proposta na primeira

tentativa. OSUN queria que ERINLÉ se desculpasse, reconhecendo suas

qualidades. Ele, então, compreendeu que seus reinos não poderiam

sobreviver separados, unindo-se novamente, com a benção de *OLORUN* = *DEUS*.

Dessa união nasceu um novo orisá, um orisá príncipe, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  , que iria

consolidar esse "casamento", bem como abrandar os ímpetos de seus pais.

Logunede sempre ficou entre os dois, fixando-se nas margens das águas, onde

havia uma vegetação abundante. Sua intervenção era importante para evitar

as cheias, bem como a estiagem prolongada. Ele procurava manter o

equilíbrio da natureza, agindo sempre da melhor maneira para estabelecer a paz e a fertilidade.

ITÃN

Conta uma outro itãn que as terras e as águas estavam no mesmo nível, não havendo limites definidos.

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  , que transitava livremente por esses dois domínios, sempre tropeçava quando passava de um reinado para o outro. Esses acidentes deixavam O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  muito irritado.

Um dia, após ter ficado seis meses vivendo na água, tentou fazer a transição

para o reinado de seu pai: ERINLÉ, mas não conseguiu, pois a terra estava muito

escorregadia. Voltou, então, para o fundo do rio, onde começou a cavar

freneticamente, com a intenção de suavizar a passagem da água para a

terra. Com essa escavação, machucou suas mãos, pés e cabeça, mas conseguiu fazer

uma passagem, que tornou mais fácil sua transição. Logunede criou, assim, as margens dos rios e córregos, onde passou a dominar. Por esse motivo, suas oferendas são bem aceitas nesse local.

ITÃN
O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  é salvo das águas

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  era filho dos orisás ERINLÉ E OSUN.

Era príncipe do encanto e da magia.

ERINLÉ E OSUN eram dois Orisás muito vaidosos.

Orgulhosos, eles viviam às turras.

A vida do casal estava insuportável

e resolveram quue era melhor separar.

O filho ficaria metade do ano nas matas com ERINLÉ

e a outra metade com OSUN no rio.

Com isso, O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  se tornou uma criança de personalidade dupla:

cresceu metade homem, metade mulher.

OSUN proibiu O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  de brincar nas águas fundas,

pois os rios eram traiçoeiros para uma criança de sua idade.

Mas O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  era curioso e vaidoso como os pais.

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  nào obedecia à mãe.

Um dia O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  nadou rio adentro, para bem longe da margem.

Obá, dona do rio,para vingar-se de OSUN,

com quem mantinha antigos DESENTEDIMENTOS,

começou a afogar O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  .

OSUN ficou desesperada

e pediu a Orun-milá que lhe salvasse o filho,

que a amparasse no seu desespero de mãe.

Orun-milá que sempre atendia à filha de Osalá,

retirou o príncipe das águas traiçoeiras e o trouxe de volta à terra.

Então deu-lhe a missão de proteger os pescadores

e a todos que vivessem das águas doces.

Dizem que OYÁ quem retirou O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  das águas

e terminou de criá-lo juntamente com Ogun.

ITÃN
O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  rouba segredos de Osalá

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  era um caçador solitário e infeliz, mas orgulhoso.

Era um caçador pretensioso e ganancioso,

e muitos os bajulavam pela sua formosura.

Um dia Osalá conheceu O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  

e o levou para viver em sua casa sob sua proteção.

Deu a ele companhia, sabedoria e compreensão.

Mas O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  queria muito mais, queria mais.

E roubou alguns segredos de Osalá.

Segredos que Osalá deixara à mostra,

confiando na honestidade do O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  .

O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  guardou seu furto num embornal a tiracolo, seu adô.

Deu as costas a Osalá e fugiu.

Não tardou para Osalá dar-se conta da traição

do caçador que levara seus segredos.

Osalá fez todos os sacrifícios que cabia oferecer

e muito calmamente sentenciou

que toda a vez que O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  usasse um dos seus segredos

todos haveriam de dizer sobre o prodígio:

"Que maravilha o milagre de Osalá!".

Toda a vez que usasse seus segredos

alguma arte não roubada ia faltar.

Osalá imaginou o caçador ORISÁ LÓGUN-ÈDE  sendo castigado

e compreendeu que era pequena a pena imposta.

O caçador ORISÁ LÓGUN-ÈDE  era presumido e ganancioso,

acostumado a angariar bajulação.

Osalá determinou que O ORISÁ LÓGUN-ÈDE  fosse homem

num período e no outro depois fosse mulher.

Nunca haveria assim de ser completo.

Parte do tempo habitaria a floresta vivendo de caça,

e noutro tempo, no rio, comendo peixe.

Nunca haveria de ser completo.

Começar sempre de novo era sua sina.

Mas a sentença era ainda nada

para o tamanho do orgulho do caçador ORISÁ LÓGUN-ÈDE  .

Para que o castigo durasse a eternidade,

Osalá fez do ORISÁ LÓGUN-ÈDE  um orisá.


OBRIGADO AOS IRMÃOS E AMIGOS,

ESPÉRO TELOS AJUDADO A COMPREENDER

MELHOR ESTE MARAVILHOSO ORISÁ.

KOLOFÉ OLORUN A TODOS !!!



*BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ DE YEMANJÁ*



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