quarta-feira, 27 de julho de 2011

ORÍSÁ ODÉ O ORÍSÁ INSEPARAVEL DE ORÍSÁ OTIN !!!

ORÍSÁ ODÉ
NAS NAÇÕES CULTUADAS NO RIO GRANDE DO SUL NAÇÕES DE: OYÓ,JEJÊ, IJESÁ, KABINDA, NAGÔ E CONGÔ.
ORÁ IRMÃO INSEPARAVEL DE ORÍSÁ OTÌN E ORÁ MARIDO DESTE ORÍSÁ, QUE AS VEZES APARÉCE AO SEU LADO COMO HOMEN E OUTRÁS COMO MULHER, ALÉM DE..SEREM..OS..FILHOS..PREFERIDOS..DE..YEMANJÁ,
JUNTAMENTE..COM BARÁ AJELÚ.
DEVE FICAR BEM CLARO AOS LEITORES QUÊ O CULTO ESPECIFICO À ODÉ=(  COMO ORÍSÁ ÒSÓÒSÌ)   PERDEU-SE,
POIS NA REALIDADE ÒSÓÒSÌ  É  SÓ UM TITULO  DO  ORÍSÁ
ODÉ QUÊ QUÉR DIZER:  O  CAÇADOR DE UMA FLÉCHA SÓ, QUÊ ELE GANHOU AO MATAR O PÁSSARO ENVIADO PELAS
ÌYÁMI  ÒSÒRÒNGÀ = (MINHA MÃE FEITICEÍRA) PARA ACABAR COM A FÉSTA DO OLÓFIN = (REI) DE IFÉ, FÉSTA DO INICIO DE COLHEITA DOS NÓVOS INHAMES, FICA CLARO ENTÃO QUÊ O CULTO ÀO ORÍSÁ ODÉ COMO ÒSÓÒSÌ PERDEU-SE NA AFRICA COM O ADVENTO DAS GUÉRRAS E
DA ESCRAVATURA, E QUÊ NA REALIDADE A PALAVRA ÒSÓÒSÌ  É SÓ UM TITULO DO ORÍSÁ ODÉ, ASSIM COMO  ALAKETÚ = (REI DE KETÚ)   É TAMBÉM OUTRO TITULO DO ORÍSÁ ODÉ.  
NO RIO GRANDE SUL EM TODAS AS NAÇÕES = (BATUQUE)  CULTUADAS NESTE  ESTADO   O CULTUAMOS COM SEU VERDADEIRO NOME QUÊ É ORÍSÁ ODÉ
 Durante a diáspora negra, muitos escravos quecultuavam ÒSÓÒSÌ não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no em alguns lugares do  Brasil e em Cuba pelos sacerdotes sobreviventes e ORÍSÁODÉ se transformou, no Brasil, num dos orisás mais populares em todas as NAÇÕES de norte a sul do pais.
Porém nas NAÇÕES do Kandomblé, aonde o ORÍSÁ ODÉ  se tornou o rei da nação Ketu, ainda é comum chamar o ORÍSÁ ODÉ por seu titulo de:  ÒSÓÒSÌ.
Seu habitat natural  é a floresta, sendo simbolizado pela cor azulão nas nações africanas  cultuadas no rio grande do sul, e recebendo a cor azul clara no Kandomblé. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas, estilinguê bodóque  e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só = (ÒSÓÒSÌ) " pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e ODÉ era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o titulo de *ÒSÓÒSÌ * “o caçador de uma flecha só".
Come de tudo quanto é caça e o dia a ele consagrado é segunda-feira, más responde também junto com sua mãe YEMANJÁ na sexta-feira. ( nas nações africanas cultuadas  no rio grande do sul), e é companheiro inseparavel do ORÍSÁ OTIN ORÍSÁ COM O QUAL  NORMALMENTE FAZ JUNTÓ, e que em alguns KANDOMBLÉS é cultuado como uma qualidade do  ORÍSÁ ODÉ.
QUÊ FIQUE BEM CLARO QUÊ: ORÍSÁ OTIN É UM ORÍSÁ INDEPENDENTE COM CULTO,  RITOS E FUNDAMENTOS PRÓPIOS E NÃO UMA QUALIDADE DO ORÍSÁ ODÉ COMO QUÉREM FAZER CRÊR EM ALGUNS KANDOMBLÉS.
ORÍSÁ ODÉ FOI CASADO COM A ORÍSÁ OSUN IPONDÁ = (PANDÁ), E COM A ORÍSÁ OYÁ COM O QUAL TEVE 16 FILHOS, E TAMBÉM FAZ JUNTÓ COM SUA MÃE A ORÍSÁ YEMANJÁ.
O ORÍSÁ ODÉ É TAMBÉM CONFUNDIDO COM SEU IRMÃO O ORÍSÁ ERINLÈ QUÊ É O LEGITIMO PAI DO ORÍSÁ LOGUN-eDÉ
JUNTO COM A ORÍSÁ OSUN IPONDÁ = (PANDÁ),  OU SEJÁ  O ORÍSÁ LOGUN-eDÉ é também um ORÍSÁ À PARTE DO ORÍSÁ ODÉ, COM CULTO, RITOS E FUNDAMENTOS PRÓPIOS.
ORÍSÁ ODÉ  detem vários titulos entre eles: Oníìlé, o dono da Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para os seus descendentes.
Na história da humanidade, ORÍSÁ ODÉ cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e impor a sua marca no mundo desconhecido.
A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios do ORÍSÁ ODÉ, orisá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência. ORÍSÁ ODÉ é o orisá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, ORÍSÁ ODÉ representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de ORÍSÁ ODÉ, pois, como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. ORÍSÁ ODÉ é o melhor naquilo que faz, está permanentemente em busca da perfeição.
Na  África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô = Òsó , que significa guardião. ORÍSÁ ODÉ também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas com ORÍSÁ ODÉ apontam-no como irmão do ORÍSÁ ÒGÚN. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de ÒGÚN – dizem até que seria seu filho, e onde está o  ORÍSÁ ÒGÚN deve estar ORÍSÁ ODÉ , as suas forças completam-se e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
ORÍSÁ ODÉ  mantém estreita ligação com o ORÍSÁ OSSAIN (Òsanyìn), com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de ORÍSÁ OSSAIN .


No Brasil, o caçador, é rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha),
O ORÍSÁ ODÉ  é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, O ORÍSÁ ODÉ acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orisás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orisá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, ORÍSÁ ODÉ representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a  ÒGÚN a transformação deste conhecimento em técnica.
ORÍSÁ ODÉ é também ligado à policia de uma cérta maneira, pois
Cabia aos caçadores = (ODÉS) o patrulhamento e a prisão de pessoas que cometiam erros furtos e outras coisas nas aldeias e nas matas.
O ORÍSÁ ODÉ é também um grande feiticeiro e um grande conhecedor das ervás, quê aprendeu com o ORÍSÁ OSSAIN.
Apesar de ser possível fazer preces e oferendas ao  ORÍSÁ ODÉ
 para as mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão-de-cada dia, a alimentação da tribo costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
Tal como o ORÍSÁ SÀNGÓ , o ORÍSÁ ODÉ é um orisá avêsso à morte, porque é expressão da vida. Ao ORÍSÁ ODÉ não importa o quanto se viva, desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto do ORÍSÁ ODÉ, pois ele não acredita na morte.

Arquétipo
As pessoas consideradas filhas de ORÍSÁ ODÉ são alegres, expansivas, preferem agir a noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem dominar mas quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fieis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos, más podemos dizer também quê as pessoas deste orísá primam pela teimosia e quando se resolvem a fazer algo,seja certo ou errado, dizemos quê: pégam o cavalo do ORÍSÁ ÒGÚN e  saem desarvorados mata a dentro quebrando tudo o que encontram em seu caminho, sem parar para pensar se estão ou não ferindo à alguém, além de tomarem atitudes com egoismo (em alguns casos), pois em primeiro lugar estára sempre os seus problemas em primeiro lugar .
Os filhos do ORÍSÁ ODÉ são pessoas de aparência calma, que podem manter a mesma expressão quando alegres ou aborrecidas, do tipo que não exterioriza as suas emoções, mas não são, de forma alguma, pessoas insensíveis, só preferem guardar os sentimentos para si.
São pessoas que podem parecer arrogantes e prepotentes, e às vezes são. Na realidade, os filhos do ORÍSÁ ODÉ são desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos, seleccionam muito bem as amizades, pois possuem grande dificuldade em confiar nas pessoas. São do tipo que ouve conselhos com atenção, respeita a opinião de todos, mas sempre faz o que quer. Com estratégia, acabam por fazer prevalecer a sua opinião e agradando a todos.
Altos e magros, os filhos de ODÉ possuem facilidade para se mover, mesmo entre obstáculos. O seu andar possui leveza e elegância. A sua presença é sempre notada, mesmo que não façam nada para isso acontecer.
Os filhos de ORÍSÁ ODÉ gostam de solidão, isolam-se, ficam à espreita, observam atentamente tudo que se passa à sua volta, más também são oito ou oitente as vezes góstam de muita gente e bastante festa. Curiosos, percebem as coisas com rapidez, são extrovertidos más discretos, vaidosos, distraídos e prestativos, comportamento típico de um caçador, provedor do seu povo.

QUALIDADES DO  ORÍSÁ ODÉ
  • ODÉ Sùmálàyà
  • ODÉ Sumàlè
  • ODÉ Tolobùn
  • ODÉ Isambu
  • ODÉ Apáòka
  • ODÉ Isambu
  • ODÉ Karele
  • ODÉ ONÍÌLÉ
  • ODÉ ÒNÍ ARÁAÍYÉ
NAS NAÇÕES AFRO CULTUADAS NO RIO GRANDE DO SUL
  • DIA DA SEMANA: segunda-feira, E sexta-feira por  responder com YEMANJÁ.
  • COMEMORAÇÃO: 20 de janeiro.
  • NUMEROS: 7,11,14, e 21.
  • CORÊS: azulão e azulão e rosa.
  • FRENTES = COMIDAS: minhã minhã mixto com alface e bistéca de porco e rodélas de ovos cozidos, asòsó = (axôxó) cozido e refogado com oin = (mel), doces, balas, pirulitos, sucos e frutas.
  • ANIMAIS: caças de modo geral, angolista =(angóla), galos pintados, pombos,peixe de couro, cabritos, más tem preferencia por porco.
  • FERRAMENTAS:  ofá =odémàtá = (arco e flécha), estilingue, bodóquê, boleadeira, lança, chicote, buzios, moédas e ogbonì = (bonéco de madeira = vulto).
  • ACENTAMENTO: IGBÁ=IBÁ=(VASILHA) de barro, isabá = quartinha, e todas as ferramentas descritas acima.
  • DANÇAS: ARÉS E GÊJOS.
  • ORGÃOS: pulmão.
  • DOENÇAS: pulmonares e respiratórias.
  • SIMBOLOS: OFÁ = (ARCO E FLÉCHA) E ERUKERÊ = (SIMBOLO DA REALEZA).
  • DOMINIOS: matas, beira de rios e mares aonde tenha mata, arte, fartura, cura ciência, filosofia e ao ensino de módo geral.
  • SAUDAÇÃO: ÒKÈBAMBO, ÒKÈBAMO,ÒKÈ ÀRÓ,ARÒLÈ, ODÉ KÒKÈ MÀYÓ !!!.
ITÃ SOBRE O ORÍSÁ ODÉ
Segundo OS ITÃS, ODÉ não nasceu  Orísá.  ODÉ, era casado com OSUN.
ODÉ foi caçar no dia de IFÁ que  era um importante Orísá, e proibia a todos de caçar    em seu dia.
ODÉ não obedece os pedidos de OSUN (sua esposa) e vai para a mata caçar; depois de muito andar encontra uma grande cobra que era Osumarê. A cobra canta para ODÉ:

`Eu não sou bicho de pena para
ODÉ matar`.
Sem atender,
ODÉ a mata, e a corta em pedaços, colocando-a em sua capanga. ainda assim a cobra continua a catar.
Ao chegar em casa
ODÉ prepara a cobra e a come, enquanto OSUN  foge.
Ao voltar no dia seguinte
OSUN encontra o marido morto, vendo no chão o rastro de cobra voltando para a mata.
OSUN desespera-se e vai chamar
IFÁ, que por sua Vez considera o fato e faz desaparecer o corpo de ODÉ.
Após decorridos sete anos
ODÉ surge como Orísá,
ITÃ DO ORÍSÁ ODÉ E DA ORÍSÁ OBÁ
Após ser afastada do reino de SÀNGÓ, OBÁ foi morar em volta dos muros de OYÓ, triste e desolada, não contava mais com nenhum amigo, afinal como podia OSUN fazer isso com ela(referindo-se ao fato de OSUN tela convencido a cortar AA orelha para fazer um amalá para SÀNGÓ). OBÁ pensou, pensou e decidiu procurar OYÁ, pois pensava ela: “Se não peguei SÀNGÓ pega barriga, vou reconquistá-lo pela paixão”. SÀNGÓ mantinha por cada esposa um amor diferente, por OSUN, ele era cativado e conquistado todos os dias, o que fazia ele se sentir um rei, por OYÁ ele tinha a sensação de liberdade e companheirismo, onde ela o acompanhava em todas as guerras e em OBÁ ele encontrava o amor verdadeiro, incondicional, dela por ele – diga se de passagem. Indo à casa de OYÁ, OBÁ encontrou BARÁ, que disse a ela que não confiasse em ninguém, somente nele, OBÁ desconsiderou as palavras de BARÁ e seguiu, chegando lá OBÁ pediu que OYÁ a orientasse como reconquistasse SÀNGÓ, então OYÁ lhe disse:

- OBÁ, esqueça SÀNGÓ, vá morar com as anciãs, aprenda com elas.

- Nunca, meu coração era duro como a pedra e ele chegou e conseguiu me conquistar.

OYÁ então rápida como o vento, traçou logo um plano, para tirar a rival de seu caminho e a orientou:

- Olha OBÁ, eu vou lhe ensinar meu segredo, mas deve prometer nunca revelar a ninguém que foi eu quem lhe ensinou!

Então OBÁ disse:

- Eu prometo o que você quiser desde que SÀNGÓ volte a prestar atenção em mim

- Você pode ter certeza que ele vai prestar muita atenção em você – disse OYÁ ironicamente, e continuou: Você deve antes do sol nascer, ir até onde ficam os cavalos de SÀNGÓ e corta lhe a crina e o rabo, e coloca na frente de sua casa, pendurados. SÀNGÓ gosta muito de cavalgar, logo gosta do cheiro que esses bichos têm, esse é meu segredo. Agora no seu caso, como ele está com raiva de ti, é melhor que você faça isso com mais cavalos, assim ele ficar ainda mais apaixonado por ti
OBÁ, muito cega de amor, decidiu acatar a opinião de sua “amiga” e no outro dia, antes do sol nascer cortou o rabo e a crina de todos os cavalos de SÀNGÓ e pendurou-os na frente de sua casa, fazendo uma grande franja de todas as cores. No mesmo dia SÀNGÓ teria que ir a uma cidade vizinha, recém conquistada. Quando ele viu todos os cavalos com seus rabos e crinas cortados, ele ficou transtornado, e ordenou no mesmo momento que procurassem o culpado, todos seguiram em busca daquele que havia feito isso com o rei. Então BARÁ, ainda ressentido com OBÁ, por ela não ter escutado ele, disse a SÀNGÓ tinha sido a inocente orísá.

SÀNGÓ saiu como louco em busca de OBÁ, e quando chegou a sua casa e viu todas as crinas penduras ele a chamou e disse que ela havia mais uma vez o desafiado e ordenou que ela fosse presa até que ele pensasse em um castigo. Dias depois, o rei chegou a um veredito: Mandou que fosse feito um capacete e nele fosse colocado crina como os de cavalo, para que OBÁ nunca se esquecesse do que fez, e que não fosse colocado IMBÉ = (franja de pedras, que cobrem o rosto, característico dos OBÀS = REIS e YÁBÁS = RAINHAS,todos os reis e rainhas na áfrica cobrem o rosto, para que seus súditos não vejam suas faces). E também que ela só deveria vir ao reino uma vez, no festival do fogo.

OBÁ seguiu então envergonhada e triste e foi morar nas matas, um dia andando, de longe foi avistada por ODÉ, que pensou se tratar de um animal. O caçador se aproximou dela cuidadosamente e viu que era uma mulher e estava chorando, ODÉ enxugou suas lágrimas, deu de comer e casa a ela, e disse que a partir daquele momento ela moraria com ele e o ajudaria à caçar. Até hoje quando OBÁ dança caçando, logo ODÉ chega para reviver suas caçadas. Com o caçador ela aprendeu além da caça, a se tornar uma excelente amazona.ESÓ OBÁ !!!, ESÓ EIN OBÁ !!! OBÁ SÌRÊ !!!.
ITÃ DO ORISÁ ODÉ COM OSALÁ JOBOKUN
Orísá-nlá(O GRANDE ORÍSÁ DO PANO BRANCO = (OSALÁ) ganha o mel de ODÉ
ORÍSALÁ vivia com ODÉ debaixo do pé de algodão, ODÉ ia para a caça e levava sempre ORÍSALÁ, eles eram grandes companheiros, mas ODÉ reclamava sempre de Orixalá, que era muito lento e andava devagar, estava muito velho o orísá do pano branco, e ORÍSALÁ reclamava de ODÉ, que era muito rápido e sempre andava bem depressa, era muito jovem o caçador, então os dois resolveram se separar, mas ODÉ estava muito triste, porque fora criado por ORÍSALÁ, e ORÍSALÁ estava muito triste, porque fora ele quem criara ODÉ.
ODÉ disse então a ORÍSALÁ que todo o mel que ele colhesse seria sempre dado a ORÍSALÁ e que ele mesmo nunca mais provaria uma gota, reservando tudo o que coletasse ao velho orísá, e que ORÍSALÁ sempre dele se lembrasse, quando comesse seu arroz com mel do caçador.
Nunca mais ODÉ comeu do mel, nunca mais ORÍSALÁ de ODÉ se esqueceu.

ITÃ DE ODÉ
ORÍSÁ ODÉ ganha domínio dado por *OLORUN*

No início dos tempos, cada orísá dominava um elemento da natureza, não permitindo que nada, nem ninguém, o invadisse. Guardavam
sua sabedoria como a um tesouro. É nesse contexto que vivia a mãe das água doces, OSUN, e o grande caçador ODÉ.
Esses dois orísás  constantemente  discutiam sobre os limites de seus
 respectivos reinados, que eram muito próximos. ODÉ ficava extremamente irritado quando o volume das águas  aumentavam e
 transbordavam  de seus recipientes naturais, fazendo alagar toda a floresta.
 OSUN argumentava,  junto a ele, que sua água era necessária à irrigação e fertilização da terra, missão que recebera de *OLORUN*. ODÉ nãolhe dava ouvidos, dizendo que sua caça iria desaparecer com ainundação. *OLORUN* resolveu intervir nessa guerra, separando bruscamente esse reinados, para tentar apaziguá-los. A floresta de ODÉ logo começou a sentir os efeitos da ausência das águas. A vegetação, que era exuberante, começou a secar, pois a terra não era mais fértil. Os animais não conseguiam encontrar comida e faltava água para beber. A mata estava morrendo e as caças tornavam-se cada vez mais raras.
 ODÉ não se desesperou, achando que poderia encontrar alimento em outro lugar. OSUN, por sua vez, sentia-se muito só, sem a companhia das plantas e dos animais da floresta, mas também não se abalava, pois ainda podia contar com a companhia de seus filhos peixes para confortá-la. ODÉ andou pelas matas e florestas da Terra, mas não conseguia encontrar caça em lugar algum. Em todos os lugares encontrava o mesmo cenário desolador. A floresta estava morrendo e ele não podia fazernada.
 Desesperado, foi até *OLORUN*  pedir ajuda para salvar seu reinado, que estava definhando. O maior sábio de todos explicou-lhe que a falta de água estava matando a floresta, mas não poderia ajudá-lo, pois o que fez foi necessário para acabar com a guerra. A única salvação era a reconciliação.
ODÉ, então, colocou seu orgulho de lado e foi procurar OSUN
, propondo a ela uma trégua. Como era de costume, ela não aceitou a proposta na primeira tentativa. OSUN queria que ODÉ se desculpasse, reconhecendo suas qualidades. Ele, então, compreendeu que seus reinos não poderiam sobreviver separados, unindo-se novamente,
com a benção de *OLORUN* = *DEUS*.
ESTE ITÃ NA MAIORIA DAS VEZES É ATRIBUIDO À O ORÍSÁ ODÉ COMO SE FOSSE O ORÍSÁ ERINLÉ QUE É UM ORÍSÁ INDEPENDENTE COM RITOS E FUNDAMENTOS PRÓPIOS, OU SEJA INDEPENDENTE DO ORÍSÁ ODÉ, E ESTE ITÃ NÃO PODE SER LIGADO AO ORÍSÁ ODÉ QUANDO DA UNIÃO DE ERINLÉ E A ORÍSÁ OSUN,POS É DESTA UNIÃO  QUÊ NASCE O ORÍSÁ  LOGUN-eDÉ .
PORTANTO O ORÍSÁ LOGUN-eDÉ É FILHO DA ORÍSÁ OSUN COM O ORÍSÁ ERINLÉ, QUÊ TAMBÉM É UM ORÍSÁ DA CAÇA
TALVEZ POR ISSO É CONFUNDIDO COM  O ORÍSÁ ODÉ.
OUTRO ITÃ DE ODÉ
ODÉ era irmão de ÒGÚN  e este nutria grande amor por seu irmão  ODÉ, um dia quando ÒGÚN voltava de uma de suas guerras,  ele encontra seu irmão ODÉ temeroso e sem reação
Cercado de inimigos que já tinham destruído quase toda a aldeia e que estavam prestes a destruir sua família e tomar suas terras, ÒGÚN vinha cansado de suas batalhas, más ficou irado e com muita sede de vingança, e partiu em direção de seus inimigos com sua espada em riste e por fim venceu os inimigos, e foi em auxilio de seu irmão ODÉ, então ÒGÚN ensina seu irmão ODÉ a caçar, a abrir caminhos pelas florestas
e matas cerradas e a defender –se e também a cuidar de seu povo nas aldeias.
Agóra ÒGÚN podia voltar tranqüilo para a guerra, pois tinha feito de ODÉ um verdadeiro provedor de si própio e de seu povo.
ODÉ é irmão de ÒGÚN.
OUTRO ITÃ DE ODÉ
 ODÉ MATA A MÃE SEM QUERER COM UMA FLÉCHA
OLODUMARÊ  chama  ORUN-MÍLÁ  e o incumbe de lhe trazer uma codorna, ORUN-MÍLÁ  então fala ao seu senhor das dificuldade de se pegar uma codorna, contrariado, OLODUMARÊ exige que ele lhe traga a codorna, ele então desce a terra e tenta pegar a codorna sem êxito algun, então derrepente andando pelas matas escuta o toque dos ÍLÚS =(tambores) e vai se aproximando até que para estasiado, no povoado estavam louvando os ORÍSÁS YEMANJÁ, SÀNGÓ, OSUN e OBATALÁ, no meio da roda dançava a linda rainha, a ORÍSÁ OSUN, e ao seu lado dançando explendorósamente estava o caçador, o ORÍSÁ ODÉ o senhor da caça.
 ORUN-MÍLÁ  adentra então no SÌRÊ = (RODA) E TODOS SE CURVAM EM  RESPEITO A AUTORIDADE DO MESMO,e ele se dirige ao ORÍSÁ ODÉ e expõe Há que veio, o ORÍSÁ ODÉ SENTE-SE MUITO LISONGEADO E SAI  A CAÇA, no outro dia bem cedo entra nos aposentos de ORUN-MÍLÁ  indignado contando ao mesmo que haviam roubado a codorna que ele caçará durante a noite, nervoso e desorientado ele pergunta a sua mãe, se ela viu quem pegou a codorna, e ela com ares de desprezo, respondeu que aquilo não a interessava.
 ORUN-MÍLÁ  então exige do caçador que traga outra codorna para que ele possa  leva-la  para OLODUMARÊ , senão não receberia de OLODUMARÊ  o ASÉ, ORÍSÁ ODÉ então foi as matas e caçou outra codorna guardou-a em seu embornal e foi para o palácio de  *OLODUMARÊ*  no  ORUN = (CÉU) junto com ORUN-MÍLÁ  e entregou-a nas mãos de  *OLODUMARÊ*  O SENHOR DOS UNIVÉRSOS, que pegou o arco do caçador impregnou-o de ASÉ= (FORÇA E ENERGIA MÁGICA) e depois  estendeu suas mãos sobre o caçador guerreiro e fez dele *O REI DOS CAÇADORES*.
Agradecido à   *OLODUMARÊ*   agarrado a seu arco clocou nele uma flecha e atirou a esmo dizendo que: aquela flecha
Deveria acertar à quem lhe roubára a primeira codorna que ele havia caçado, ao descer a terre e chagar em sua casa, encontra sua mãe morta com sua flecha cravada no peito, desesperado pôs-se a gritar e ficou ali prostrado diante do corpo da mãe por muitos dias, negando então dali por diante o titulo que havia recebido de  *OLODUMARÊ* , *OLODUMARÊ*   compadecido de tanto sofrimento do ORISÁ ODÉ e pelo fato de ter um grande apreço por a ORÍSÁ YEMANJÁ e também por ela te-lo ajudado quando da criação do mundo, devolve a vida à ORISÁ YEMANJÁ, e o ORÍSÁ ODÉ de tão feliz daquele dia em diante vive a entoar ORÍKÍS = (RÉZAS CANTADAS)  à *OLODUMARÊ*   pelas matas afora EM SINAL DE AGRADECIMENTO ETÉRNO.
OUTRO ITÃ DE ODÉ
ORÍSÁ ODÉ É FEITO REI DE KETÚ PELA ORÍSÁ OSUN
Certo dia o ORÍSÁ ODÉ  estava indo a caça buscar comida para o seu povo, quando ao passar perto do rio encantou-se por ORÍSÁ OSUN pela sua beleza e seu deslumbramento, e entrou nas águas brilhantes do rio e fcou de amores com ela, esquecendo-se de sua tribo.
Seu povo sentindo-se traídos foram atráz de ORÍSÁ ODÉ e começaram a atirar-lhe flechas.
A ORÍSÁ OSUN que já estava apaixonada por ele começou a cantar um encantamento para livrar o amado das flechas mortíferas.
“A TÍ RE OKÈ
ATÍ RE NU BALÉ RE ÍÒ”
A ORÍSÁ OSUN FOGE ENTÃO COM O ORÍSÁ ODÉ
PARA A NAÇÃO KETÚ E LÁ ENCONTRA GUARIDA,
E ENTÃO DA AO ORÍSÁ ODÉ O POSTO DE ODÉ ALAKETÚ,
E assim “O REI DOS CAÇADORES” também foi REI DE KETÚ.
MAIS UMA VENHO COM IMENSO PRAZER DE TARÉFA COMPRIDA AGRADECER AOS IRMÃOS POR ESTÁ OPORTUNIDADE DE ESCLARECER SOBRE ESTE ORÍSÁ MARAVILHÓSO QUE É O ORÍSÁ ODÉ, ESPÉRO TER SIDO O MAIS FIEL POSSIVEL AOS ITÃS E AOS FUNDAMENTOS DESTE ORÍSÁ.
 OLORUN MODÚPÉ !!!
KOLOFÉ OLORUN !!!
ASÉ !!!
 *BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ*

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