segunda-feira, 25 de julho de 2011

****ORÍSÁS YBEJÍ O PODER PERSONIFICADO****

ORÍSÁS YBEJÍ
África
Os orisás  YBEJÍS são Filhos de ventre da orisá ÒYÁ = (YNHANÇÃ)  com o orisá SÀNGO.
A FILIAÇÃO DE ORÍSÁ YBEJÍ COMO SENDO FILHOS NATURAIS DE ÒYÁ E SÀNGÓ É INQUÊSTIONAVEL, APESAR DE QUÊ: ÓRA ELES APARÉCEM SENDO  CRIADOS  POR YEMANJÁ COM  SÀNGÓ  E ÓRA ELES APARÉCEM  SENDO CRIADOS POR OSUN  ESTE É UM DOS MOTIVOS QUÊ NO RIO GRANDE DO SUL EM TODAS AS NAÇÕES QUANDO ALGUÉM É FILHO  DE CABEÇA DE  ORÍSÁ  YBEJÍ  SEMPRE É COLOCADO  LADO À LADO COM SEU ACENTAMENTO  OS ACENTAMENTOS:  ÓRA O ACENTAMENTO DE  SÀNGÓ AGANJÚ  E ÓRA  O ACENTAMENTO  DE  OSUN   IPONDÁ = (PANDÁ).
ORÍSÁ  YBEJÍ - é  a divindade gêmea da vida, protetor dos GÊMEOS (twins) na Mitologia Yoruba, Dá-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.
EM SEUS ACENTAMENTOS = (IGBÁ)  ALÉM DOS OKÚTAS
( 2 OKÚTÁS)  E FERRAMENTAS
Cada gêmeo é representado por uma imagem de madeira =(OGBONÍ = VULTO). Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de  Ybejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em sua honra.
O animal tradicionalmente associado a `Ybejì é o macaco colobo, um cercopiteco endêmico nas florestas da África subsariana. A espécie em questão é o colobu polykomos,  ou "colobo real", que é acompanhado de uma grande mística entre os povos africanos. Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses. A mãe colobo quando vai parir, afasta-se do bando e volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote (que nasce totalmente branco) nas costas. O colobo é chamado em Yorùbá de edun oròòkun, e seus filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos são encontrados vagando na floresta e resgatado pelas mães colobos pelo seu comportamento peculiar.
Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza.
A palavra `Ygbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coo-existem, respeitando o princípio básico da dualidade.
Contam os Itãs (conjunto de histórias  e histórias passados de geração a geração pelos povos africanos), que os `Ygbejis são filhos paridos por ynhançã, mas abandonados por ela. Foram abraçados e criados por Osun como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os `Ygbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Osun e, nos grandes sacrifícios dedicados à orisá , também recebem oferendas.
Em outro itã, conta-se quê quando yemanjá vai viver com sàngó ela passa a criar os ybejís.
Entre as divindades africanas, ygbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.
Na África e também no brasil, O ygbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orisá, sendo cultuado no dia-a-dia. ygbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orisás, é ser lembrado e cultuado. O poder de ygbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orísa faz ygbeji pode desfazer, mas o que um ygbeji faz nenhum outro orisá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade.

Os gêmeos (Ibeji entre os Yorubas e Hoho entre os Fon) são objeto de culto. Eles são  Orisá, más vão além disso, pois são o lado extraordinário desses duplos nascimentos é uma prova viva do princípio da dualidade e confirma que existe neles uma parcela do sobrenatural, a qual recai em parte na criança que vem ao mundo depois deles.
Recomenda-se tratar os gêmeos de maneira sempre igual, compartilhando com muita equidade entre os dois tudo o que lhes for oferecido. Quando um deles morre com pouca idade o costume exige que uma estatueta representando o defunto seja esculpida e que a mãe a carregue sempre. Mais tarde o gêmeo sobrevivente ao chegar à idade adulta cuidará sempre de oferecer à efígie do irmão uma parte daquilo que ele come e bebe. Os gêmeos são, para os pais uma garantia de sorte e de fortuna.
BRASIL
ORISÁS  YBEJÍ.
Existe uma confusão latente entre Ybeji e os Erês. É evidente que há uma relação, más só pelo fato de serem crianças e ORÍSÁ YBEJÍ rége as crianças, mas não se trata da mesma entidade, o ERÊ é confundindo até mesmo como Oris ( más não é) e deve-se ter o entendimento de quê erê é uma criança ligada aos orisás  sómente no kamdomblé e não um orísá ao contrário de orísá YBEJÍ  estes sim, são orisás.
Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião.
Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.
Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
No Brasil, existem muitas pessoas no rio grande do sul quê são deste orísá, más infelizmente nóssas nações são pouco conhecidas no résto do brasil e por conseguinte o fato de existir vários eleguns  quê são filhos de orisá YBEJÍ também é meio desconhecido, ao contrário do kandomblé quê fáz questão de falar e com razão de sua filha ilustre dentro do kandomblé quê é de ybejí, chamada Maria José de Moraes, que mora na cidade de Campinas-SP,conhecida entre os religiosos como Dofona de Ibeije,sendo iniciada pelas mãos do Babalorisá Augusto César do Ilê asé Omorodé Orixá N´la,primeiro homem iniciado por Mãe Menininha do Gantois, que fica no Bairro portão
em Lauro de Freitas-BA.

Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, à vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em torno de si a princípios simplistas como "gosta de mim" ou "não gosta de mim". Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com certa facilidade. Ao mesmo tempo, suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades esportivas, sociais e das festas.
A grande cerimônia dedicada a Ybeji acontece a 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, quando comidas como caruru, vatapá, bolinhos, doces, balas (associadas às crianças, portanto)  são oferecidas tanto a eles como aos freqüentadores dos terreiros.
Ibeji na nação,  É o orisá da brincadeira, da alegria; sua regência está ligada à infância. YBEJÍ  está presente em todos os rituais das nações pois, assim como BARÁ, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de um ILÈ DE ORÍSÁ.
É a divindade que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orisá que a criança carrega. Ybeji é tudo de bom, belo e puro que existe; uma criança pode nos mostrar seu sorriso, sua alegria, sua felicidade, seu engatinhar, falar, seus olhos brilhantes.
Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o vôo das aves, na beleza e perfume das flores. A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de uma felicidade, de uma travessura e você estará vivendo ou revivendo uma lenda desse ORÍSÁ. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu em nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ybeji. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.
A palavra Eré vem do yorubá, iré, que significa "brincadeira, divertimento". Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé).
NÃO SE DÉVE CONFUNDIR TAMBÉM O ORÍSÁ YBEJÍ COM ERÊ E NEM COM ASÍWÈRE = (ACHÊRE DO ORÍSÁ) O ACHÊRE SÓ EXISTE NO RIO GRANDE DO SUL, E É O PRÓPIO ORÍSÁ EM AFASTAMENTO DE SEU FILHO DURANTE O TRANSE, FICANDO ENTÃO UMA MISTURA DE SER HUMANO  COM  O ORÍSÁ, QUÊ TAMBÉM AGE COMO UMA CRIANÇA, ATÉ O MOMENTO EM QUÊ O ORISÁ  SE AFASTA TOTALMENTE DE SEU FILHO, OU SEJA *FIM DO TRANSE* OU SEJA O ASÍWÈRE É O MESMO ORÍSÁ SÓ QUE PELA METADE (MANEIRA DE FALAR). (ORÍSÁ EM AFASTAMENTO DE SEU ELEGUN = ASÍWÈRE)
O ERÊ QUÊ É DE KAMDOMBL, É ÚM ESPIRITO INFANTIL Á PARTE DO ORÍSÁ,  QUE CHEGA LÓGO APÓS O TRANSE DO ORÍSÁ.
O Ere na verdade é a inconsciência do novo omon-orisá = filho de orísá, pois o Ere é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Ere conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Ere” é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas chamado Apanan.
Símbolos: 2 bonecos gêmeos de madeira = (OGBONI) E  2 cabacinhas, brinquedos;
Plantas: jasmim, maçã, alecrim, rosa
Dia: terça-feira para nações do rio grande do sul
Cor:azul , rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si.
Metal: estanho. Seus elementos: fogo, ar.
Saudação:
Kawó Kábiyèi !!! e BEJÈORO !!!  
Domínios: parto e infância.  Nascimento, Amor e  união e dualidade.
Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces.
Animais: passarinhos.
EWÓS (QUIZILÁS): morte.
Características: alegre, otimista, brincalhão, esperto, trabalhador, imaturo, birrento, voraz.
O que faz: ajuda a resolver problemas de crianças, dá harmonia na família, facilita uniões.
Riscos de saúde: alergias, anginas, problemas de nariz, raquitismo, acidentes.
Ybeji é o Orisá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos.
Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.
Ybeji nas nações É o Orisá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.
É o Orisá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebé até à adolescência, independentemente do Orisá que a criança carrega.
Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro; uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.
A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de um momento feliz, de uma travessura, e você estará a viver ou revivendo uma história deste Orisá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, Ibeji já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.
A lenda e a história de Ibeji, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter vivo este importante Orisá, procure dar felicidade a uma criança. Faça você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji, feliz!
Características dos filhos de Ibeji
Os filhos de Ibeji são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequentes; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhões, sorridentes, irrequietos – tudo, enfim, o que se possa associar ao comportamento típico infantil.
Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, a sua leveza perante a vida revela-se no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, a sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e uma certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em seu torno a princípios simplistas como “gosta de mim – não gosta de mim”. Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com alguma facilidade.
Ao mesmo tempo, as suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças, em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das actividades desportivas, sociais e das festas.
ITÃS DO ORÍSÁ YBEJÍ
SÀNGÓ E YNHANÇà tiveram filhos gêmeos, os Ybejis.  As crianças eram lindas e cresciam fortes para alegria e orgulho de seus pais.  Houve, porém, na cidade em que viviam, uma peste avassaladora que infectava e matava crianças em poucas horas.
Para desespero de OYÁ, um dos gêmeos foi vitima da doença e morreu sem que ninguém pudesse fazer nada para salvá-lo.
Iansã, a partir desse dia, entrou em profunda depressão, a vida já não apresentava motivos para seguir adiante. Soprou o vento que sempre trazia, para longe e já não comandava as grandes tempestades que passaram a destruir de forma implacável todas as terras.  Em um de seus desvarios, arrumou um boneco de madeira e vestindo-o de maneira esmerada, colocou-o num lugar de honra em sua casa. Era o canto sagrado que ninguém podia transpor apenas ela podia ali entrar acompanhada de sua mágoa e dor.
Todos os dias entregava um pequeno presente aos pés da imagem e chorava copiosamente enquanto conversava como se fosse seu pequeno filho. OLORUN, ao ver tamanha tristeza, teve tanto dó da mãe sofredora, que uma lágrima pura e límpida caiu de seus olhos exatamente sobre a cabeça do boneco. A pequena gota mágica fez o menino reviver e OYÁ teve seu filho de volta.
Ainda hoje os Ibejis com sua alegria infantil. correm pelos jardins do ORUN, sempre observados com doçura pelo amoroso olhar materno da grande guerreira. 
OUTRO ITÃ DOS ORÍSÁS YBEJÍ
dois pequenos príncipes...
Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximo a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado.

Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orun-milá que o levasse para perto do irmão.

Sensibilizado pelo pedido, Orun-milá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
OUTRO ITÃ SOBRE YBEJÍ
CRIADOS POR YEMANJÁ OS DOIS GÊMEOS  YBEJÍS
OS YBEJÍS  PASSAVAM O DIA A BRINCAR, ERAM CRIANÇAS E BRICAVAM COM LOGUN-Edé  e com
YEWÁ, UM DIA BRINCAVAM EM UMA CACHOEIRA E UM DOS YBEJÍS SE AFOGOU.
O YBEJÍ QUÊ FICOU COMEÇOU A DEFINHAR TÃO GARNDE ERAM SUA TRISTEZA E SOLIDÃO,  MELANCÓLICO E SEM INTERESSE PELA VIDA.
FOI ENTÃO ATÉ ORUN-MILÁ E SUPLICOU QUÊ
ORUN-MILÁ  TROUXESSE O IRMÃO DE VOLTA
QUÊ ELE OS REUNISSE DE NOVO, PARA QUE
BRINCASSEM JUNTOS COMO ANTES.
ORUN-MILÁ NÃO QUERIA OU NÃO PODIA FAZER
TAL COISA, MÁS TRANSFORMOU AMBOS EM BONECOS
DE MADEIRA = (OGBONIS) E ORDENOU QUE FICASSEM JUNTOS PARA SEMPRE, NUNCA MAIS CRESCERIAM, E NÃO SE SEPARARIAM NUNCA.
SÃO DOIS GÊMEOS MENINOS SÃO OS ORISÁS YBEJÍ
SÃO CRIANÇAS BRINCANDO ETÉRNAMENTE.
OUTRO ITÃ DE YBEJÍ
 OS YBEJÍS ENCONTRAM ÀGUA E SALVAM
A CIDADE.
CERTA VEZ CHEGOU A SECA E COM A SECA CHEGOU A SEDE,NÃO HÁVIA ÀGUA
TODOS ESTAVAM DESESPERADOS E A MORTE JÁ RONDAVA O POVOADO, TODOS
ESTAVAM A PROCURA DE ÀGUA E TODOS FRACASSAVAM, HOMENS E MULHERES, OS IRMÃOS YBEJÍ BRINCAVAM NO QUINTAL, NO QUINTAL COMO SEMPRE
FAZIAM BURACOS NO CHÃO MÁS NÃO ÉRA EXATAMENTE A BRINCADEIRA QUE OS ENTERTINHA, ELES ESCAVAVAM A TÉRRA À PROCURA DE ÀGUA E NO FINAL
DESSA BUSCA ANGUSTIADA OS YBEJÍS
ALCANÇARAM UMA FONTE SUBTERRÂNEA
COM ÀGUA CRISTALINA E ABASTECERAM
VASOS PÓTES E QUARTINHAS, OFERECERAM ENTÃO A TODO O POVOADO
MATANDO A SEDE DE SEU POVO E AFASTARAM À MÓRTE.
 OUTRO ITÃ DE YBEJÍ
OS YBEJÍS ENGANAM A MORTE = (IKÚ)
OS YBEJÍS, ORÍSÁS CRIANÇAS VIVIAM PARA
SE DIVERTIR, NÃO É POR ACASO QUÊ ERAM
FILHOS DE OYÁ E SÀNGÓ, VIVIAM TOCANDO SEUS
PEQUENOS  TAMBORES MAGICOS QUE GANHARAM
DE PRESENTE DE SUA MÃE ADOTIVA YEMANJÁ,
NESSA ÉPOCA IKÚ A MÓRTE COLOCA-RÁ ARMADILHAS POR TODOS OS CAMINHOS E COMEÇOU
A COMER TODOS OS SERES HUMANOS QUE CAIAM NAS SUAS ARAPUCAS, HOMENS MULHÉRES E CRIANÇASNINGUÉM ESCAPAVA DA VORACIDADE DE IKÚ, A MORTE, IKÚ PEGAVA TODOS ANTES DE SEU TEMPO DE MORRER HAVER CHEGADO, O TERROR SE ALASTROU ENTRE OS HUMANOS, SACERDOTES, BRUXOS, ADIVINHOS, CURANDEIROS TODOS SE JUNTARAM PARA POR FIM A OBSESSÃO DE IKÚ,
TODOS FORAM VENCIDOS, OS HUMANOS CONTINUAVAM MORRENDO ANTES DO TEMPO.
OS YBEJÍS ENTÃO ARMARAM UM PLANO PARA DETER
IKÚ, UM DELES FOI PELA TRILHA PERIGÓSA ONDE IKÚ, ARMARA  SUA MORTAL ARMADILHA, O OUTRO IRMÃO O SEGUIA À DISTANCIA POR DENTRO DO MATO, O YBEJÍ QUE IA PELA TRILHA TOCANDO SEU
PEQUENO TAMBOR = (ILÚ) MAGICO, TOCAVA COM TANTO GOSTO E TANTA MAESTRIA QUE IKÚ FICOU
MARAVILHADA, IKÚ SE PÔS A DANÇAR INEBRIADAMENTE, ENFEITIÇADA PELO SOM DO TAMBOR DO MENINO.
QUANDO O IRMÃO CANSOU DE TANTO TOCAR, O
OUTRO, QUE ESTAVA ESCONDIDO NO MATO, TROCOU DE LUGAR COM O IRMÃO, SEM QUE IKÚ PERCEBESSE.
E ASSIM UM IRMÃO SUBSTITUIA O OUTRO E A MUSICA JAMAIS CESSAVA, E IKÚ DANÇAVA SEM SEQUER FAZER UMA PAUSA, IKÚ AINDA QUE ESTIVÉSSE MUITO CANSADA, NÃO CONSEGUIA PARAR DE DANÇAR, , E O TAMBOR CONTINUAVA SOANDO SEU RITMO IRRESISTIVEL, IKÚ ESTAVA ESGOTADA, E PEDIU AO MENINO QUE PARASSE DE
TOCAR POR UM INSTANTE PARA QUE ELA PUDESSE DESCANSAR UM POUCO, IKÚ IMPLORAVA , QUERIA DESCANSAR UM POUCO, IKÚ JÁ NÃO AGUENTAVA MAIS DANÇAR SEU TÉTRICO BAILADO, OS YBEJÍS
ENTÃO LHE PROPUSERAM UM PACTO, A MUSICA PARARIA, MÁS A MORTE TERIA DE JURAR QUE RETIRARIA TODAS AS ARMADILHAS, IKÚ NÃO TINHA ESCOLHA RENDEU-SE E OS YBEJÍS VENCERÃO.
E FOI ASSIM QUE OS YBEJÍS SALVARAM OS HOMENS E GANHARÃO FAMA DE MUITO PODERÓSOS, PORQUE
NENHUM OUTRO ORISÁ CONSEGUÍRA GANHAR AQUÉLA PELEJÁ COM IKÚ À MORTE.
OS YBEJÍS SÃO PODERÓSOS, MÁS O QUE ELES GÓSTÃO MESMO É DE BRINCAR.
MAIS UMA VEZ VENHO AGRADECER AOS IRMÃOS
PELA ATENÇÃO DISPENSADA AO LEREM O MEU BLOG.
*BÁBÁÒLÒÒRÌSÁ OBÁ OMÍ D’ YEMANJÁ*

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